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A irresistível ascensão de "O Código Da Vinci"
Cinco milhões de exemplares do livro invadirão novamente as livrarias antes da estréia do filme inspirado na obra
Nova York - Mais de cinco milhões de exemplares do livro O Código Da Vinci invadirão novamente as livrarias antes da estréia do filme inspirado na obra, o maior fenômeno literário desde Harry Potter.
As novas edições do best-seller engrossarão as 40 milhões de cópias que circulam pelo mundo, onde o êxito do livro é comparável ao escândalo que provocou por afirmar que Jesus Cristo e Maria Madalena tiveram um romance, e que seus descendentes vivem até hoje.
Suzzanne Hertz, porta-voz da Random House, subsidiária americana da editora alemã Bertelsmann, anunciou hoje que os próximos lançamentos incluem uma edição de bolso e demonstram o interesse que o título segue suscitando no mercado.
Traduzido para 40 idiomas, O Código Da Vinci vendeu mais de 30 milhões de exemplares - 12 milhões apenas nos Estados Unidos -, e há três anos ocupa os primeiros lugares nas listas de livros mais vendidos em países dos cinco continentes.
As novas edições estarão prontas no fim de março, várias semanas antes da estréia do filme, prevista para 19 de maio. A versão cinematográfica esteve envolta na mesma controvérsia suscitada pela versão literária, que tem como escritor o americano Dan Brown.
Com Tom Hanks no papel do especialista em símbolos religiosos que descobre o romance entre Jesus e Madalena - oculto durante séculos por uma seita cristã -, a filmagem provocou protestos. A Abadia de Westmister se negou a servir de cenário para o filme e o bispo italiano Tarciso Bertone pediu seu boicote por considerá-lo uma "blasfêmia". O Opus Dei já havia condenado o romance no momento de sua publicação, quando o prelado americano da instituição conservadora católica divulgou comunicado ressaltando "os erros" do texto.
Ele destacou que os membros do Opus Dei "são descritos no livro como assassinos e mentirosos, o que é falso" e que a Igreja Católica "não mudou suas normas para a santificação de nosso fundador, Josemaría Escrivá de Balaguer, como se diz em ´O Código Da Vinci´".
"O Santo Josemaría Escrivá de Balaguer foi canonizado 27 anos após sua morte, e não 20, como se afirma no livro", disse o comunicado, que ressalta que "santas como María Teresa de Liseux" também foram canonizadas dentro desse prazo pela Igreja Católica.
A maioria das críticas feitas por setores religiosos dos EUA gira em torno da suposta confusão que pode criar uma obra de ficção. Brown adverte no prólogo que os dados incluídos foram "confirmados".
Sob a máxima de que "uma boa intriga interessa a todo mundo", o escritor americano recorreu a diversas fontes históricas para sustentar o suspense de sua trama, em um trabalho de pesquisa que recebeu elogios por parte dos críticos, incluindo os do prestigioso jornal The New York Times.
Com argumento de suspense, O Código Da Vinci mistura esoterismo, religião, amor e crime em uma combinação explosiva que indignou muitos, mas fascinou outros tantos. O fio condutor que leva o protagonista a descobrir "a verdadeira história de Jesus Cristo" está escrito atrás do lenço da Monalisa, quadro pintado no início do século XVI pelo renascentista Leonardo da Vinci. A dama que aparece no quadro intrigou gerações, que durante séculos perguntaram o segredo de seu misterioso sorriso.
Nova York - Mais de cinco milhões de exemplares do livro O Código Da Vinci invadirão novamente as livrarias antes da estréia do filme inspirado na obra, o maior fenômeno literário desde Harry Potter.
As novas edições do best-seller engrossarão as 40 milhões de cópias que circulam pelo mundo, onde o êxito do livro é comparável ao escândalo que provocou por afirmar que Jesus Cristo e Maria Madalena tiveram um romance, e que seus descendentes vivem até hoje.
Suzzanne Hertz, porta-voz da Random House, subsidiária americana da editora alemã Bertelsmann, anunciou hoje que os próximos lançamentos incluem uma edição de bolso e demonstram o interesse que o título segue suscitando no mercado.
Traduzido para 40 idiomas, O Código Da Vinci vendeu mais de 30 milhões de exemplares - 12 milhões apenas nos Estados Unidos -, e há três anos ocupa os primeiros lugares nas listas de livros mais vendidos em países dos cinco continentes.
As novas edições estarão prontas no fim de março, várias semanas antes da estréia do filme, prevista para 19 de maio. A versão cinematográfica esteve envolta na mesma controvérsia suscitada pela versão literária, que tem como escritor o americano Dan Brown.
Com Tom Hanks no papel do especialista em símbolos religiosos que descobre o romance entre Jesus e Madalena - oculto durante séculos por uma seita cristã -, a filmagem provocou protestos. A Abadia de Westmister se negou a servir de cenário para o filme e o bispo italiano Tarciso Bertone pediu seu boicote por considerá-lo uma "blasfêmia". O Opus Dei já havia condenado o romance no momento de sua publicação, quando o prelado americano da instituição conservadora católica divulgou comunicado ressaltando "os erros" do texto.
Ele destacou que os membros do Opus Dei "são descritos no livro como assassinos e mentirosos, o que é falso" e que a Igreja Católica "não mudou suas normas para a santificação de nosso fundador, Josemaría Escrivá de Balaguer, como se diz em ´O Código Da Vinci´".
"O Santo Josemaría Escrivá de Balaguer foi canonizado 27 anos após sua morte, e não 20, como se afirma no livro", disse o comunicado, que ressalta que "santas como María Teresa de Liseux" também foram canonizadas dentro desse prazo pela Igreja Católica.
A maioria das críticas feitas por setores religiosos dos EUA gira em torno da suposta confusão que pode criar uma obra de ficção. Brown adverte no prólogo que os dados incluídos foram "confirmados".
Sob a máxima de que "uma boa intriga interessa a todo mundo", o escritor americano recorreu a diversas fontes históricas para sustentar o suspense de sua trama, em um trabalho de pesquisa que recebeu elogios por parte dos críticos, incluindo os do prestigioso jornal The New York Times.
Com argumento de suspense, O Código Da Vinci mistura esoterismo, religião, amor e crime em uma combinação explosiva que indignou muitos, mas fascinou outros tantos. O fio condutor que leva o protagonista a descobrir "a verdadeira história de Jesus Cristo" está escrito atrás do lenço da Monalisa, quadro pintado no início do século XVI pelo renascentista Leonardo da Vinci. A dama que aparece no quadro intrigou gerações, que durante séculos perguntaram o segredo de seu misterioso sorriso.
Fonte:
EFE
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