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Politica Brasil
Terça - 10 de Janeiro de 2006 às 15:21

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Representantes de 11 fundos citados pelo sub-relator para fundos de pensão da CPI dos Correios, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), se reuniram nesta terça-feira em São Paulo para questionar os critérios adotados na "prestação de contas" dada pelo deputado no último dia 7 de dezembro.

Na ocasião, Magalhães Neto apresentou uma prévia do trabalho de investigação, que apontava o número de R$ 784 milhões como resultado de perdas acumuladas por 14 fundos de pensão em cinco anos.

A queixa geral dos fundos é com a não divulgação da metodologia que permitiu que se chegasse a esse resultado.

O presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Fernando Pimentel, afirmou que não há metodologia muito menos critério para tal acusação.

"Já solicitamos os métodos de cálculo à CPI, mas ainda não tivemos a resposta. Queremos a metologia e os crítérios. Nós atuamos dentro das regras que nos norteiam", disse o dirigente.

A maior preocupação dos fundos de pensão é com o prejuízo institucional que as denúncias podem causar. Os fundos de previdência fechada hoje contam com 2,3 milhões de participantes, que somados aos dependentes alcançam um número em torno de 10 milhões de pessoas.

De acordo com Pimentel, o próprio sistema vai se encarregar de afastar quem falta com o decoro securitário. "O que não aceitamos é a generalização", diz. "O produto do fundo de pensão é a credibilidade. Hoje temos essa preocupação. O principal interessado na lisura do processo é o próprio gestor."

O presidente do Postalis (fundo de pensão dos funcionários dos Correios), José Teixeira diz que o relatório apresentado não é conclusivo e que pouco esclarece. "Pedimos as informações sobre as operações, mas até agora não fomos atendidos".





Fonte: Terra

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