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Prefeito, o vice Maneco e alguns assessores empregam parentes
O prefeito Adilton Sachetti emprega no primeiro escalão a mulher, secretária de Ação Social e primeira-dama Rosemari Linde, a Rose, e a cunhada Vana, coordenadora da Biblioteca Municipal. Pelo menos seis dos seus 14 secretários, incluindo dirigentes de autarquias, também nomearam parentes. Apesar disso, Sachetti assegura que não adota a prática do nepotismo.
"Nepotismo, no meu entender, é a indicação de pessoas simplesmente pelo grau de parentesco e não pelo grau de competência. Todos os que nós indicamos aqui foi pela competência". Segundo o prefeito, "se olhar pelo parentesco" só nomeou na prefeitura duas pessoas: esposa e cunhada. Para ele, são pessoas competentes e preparadas. No caso de Vana, destaca que ela é formada em biblioteconomia. "Fora isso, eu não tenho parente nesta administração. Tem, sim, pessoas que têm irmãos que estão em cargos, mas por competência. Não se pode generalizar".
Sachetti comenta que poderia ser classificado de nepotista se nomeasse os nove irmãos, seis cunhados e 16 sobrinhos. "Isso eu combato porque seria nepotismo. Agora dentro de critério, com pessoas trabalhando com visão empreendedora, com clareza e transparência, não vejo onde tem nepotismo", destaca. "Não aceito que isso seja motivo de críticas, a não ser que prove que a pessoa parente tem emprego pelo emprego e não apresente produção, resolutividade e ação. Até agora nada aconteceu que desabone a qualquer um".
O vice-prefeito Manoel Machado, o Maneco (PSL), nomeou o próprio filho Ednilson Machado como assessor de gabinete com salário mensal de R$ 2,5 mil. O secretário de Finanças, Clóvis Gonçalves Vicentini, que foi o financeiro da campanha de Sachetti em 2004, tem na estrutura da pasta a irmã Valquíria Vicentini, que atua como chefe do departamento de Arrecadação, com salário superior a R$ 2,5 mil, e também o sobrinho Rafael Vicentini, nomeado como chefe do setor de Jornalismo.
A maioria dos secretários tem atuação técnica. Alguns atuavam na iniciativa privada junto com Sachetti e têm estreita relação de amizade com o prefeito desde quando este morava em Santa Catarina. Clóvis Vicentini, por exemplo, já trabalhou no Banco do Brasil junto com Rose, mulher do prefeito.
Compõe o staff militantes do PPS, do PFL e até tucanos. Gastão de Matos, que comanda a Administração, foi secretário de Estado no governo Rogério Salles (2002). Dois assessores são ex-vereadores: Ailton das Neves (secretário de Governo) e Milton Araújo, o Mutum, que dirige a Companhia de Desenvolvimento (Coder). Fábio Cardozo é mantido no staff desde a gestão Percival Muniz. O ex-vice-prefeito Marcos dos Reis agora preside o Serviço de Saneamento Ambiental (Sanear ex-Dae). (RD)
"Nepotismo, no meu entender, é a indicação de pessoas simplesmente pelo grau de parentesco e não pelo grau de competência. Todos os que nós indicamos aqui foi pela competência". Segundo o prefeito, "se olhar pelo parentesco" só nomeou na prefeitura duas pessoas: esposa e cunhada. Para ele, são pessoas competentes e preparadas. No caso de Vana, destaca que ela é formada em biblioteconomia. "Fora isso, eu não tenho parente nesta administração. Tem, sim, pessoas que têm irmãos que estão em cargos, mas por competência. Não se pode generalizar".
Sachetti comenta que poderia ser classificado de nepotista se nomeasse os nove irmãos, seis cunhados e 16 sobrinhos. "Isso eu combato porque seria nepotismo. Agora dentro de critério, com pessoas trabalhando com visão empreendedora, com clareza e transparência, não vejo onde tem nepotismo", destaca. "Não aceito que isso seja motivo de críticas, a não ser que prove que a pessoa parente tem emprego pelo emprego e não apresente produção, resolutividade e ação. Até agora nada aconteceu que desabone a qualquer um".
O vice-prefeito Manoel Machado, o Maneco (PSL), nomeou o próprio filho Ednilson Machado como assessor de gabinete com salário mensal de R$ 2,5 mil. O secretário de Finanças, Clóvis Gonçalves Vicentini, que foi o financeiro da campanha de Sachetti em 2004, tem na estrutura da pasta a irmã Valquíria Vicentini, que atua como chefe do departamento de Arrecadação, com salário superior a R$ 2,5 mil, e também o sobrinho Rafael Vicentini, nomeado como chefe do setor de Jornalismo.
A maioria dos secretários tem atuação técnica. Alguns atuavam na iniciativa privada junto com Sachetti e têm estreita relação de amizade com o prefeito desde quando este morava em Santa Catarina. Clóvis Vicentini, por exemplo, já trabalhou no Banco do Brasil junto com Rose, mulher do prefeito.
Compõe o staff militantes do PPS, do PFL e até tucanos. Gastão de Matos, que comanda a Administração, foi secretário de Estado no governo Rogério Salles (2002). Dois assessores são ex-vereadores: Ailton das Neves (secretário de Governo) e Milton Araújo, o Mutum, que dirige a Companhia de Desenvolvimento (Coder). Fábio Cardozo é mantido no staff desde a gestão Percival Muniz. O ex-vice-prefeito Marcos dos Reis agora preside o Serviço de Saneamento Ambiental (Sanear ex-Dae). (RD)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326300/visualizar/
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