O presidente da MTU, Ricardo Caixeta, alegou aumento do custo de mão de obra em 5%. “Houve um reajuste de 5% no valor da mão de obra e uma redução da carga horária. O combustível também ficou mais caro”, argumentou. No trecho, entre as duas cidades, circulam 92 ônibus coletivos que transportam mais de 30 mil passageiros por dia.
A porteira Jacinta Silva, que depende do transporte coletivo, disse que considera absurdo o aumento. "Acho um absurdo porque não temos segurança nenhuma nos ônibus. Andamos em pé, imprensado dentro ônibus, não se tem nada", reclamou.
Também foi reajustado em 14% o valor da tarifa da capital a Santo Antônio de Leverger, a 35 quilômetros de Cuiabá. O aumento de R$ 2,70 para R$ 3,10, no entanto, contrariou os usuários do transporte intermunicipal. "Acho que primeiro deveria ver as condições do ônibus, se vai melhorar ou não para poder aumentar", disse a auxiliar de enfermagem, Benedita Militina.
Segundo o governo do estado, está sendo realizada uma licitação e a qualidade do transporte deve melhorar. As empresas fizeram uma planilha de custos justificando a necessidade de aumento de tarifas. Foram analisados nesta quinta-feira (27) seis pedidos, entre eles o de Cuiabá e Várzea Grande.
O presidente da Agência Reguladora dos Serviços Públicos e Delegados de Mato Grosso (Ager), Aroldo Cavalcanti, as possibilidades de reajustes estavam previstas nos contratos das empresas de transporte. “Em Cuiabá e Várzea Grande vários elementos foram considerados, inclusive o fator de integração e as obras da Copa. Os ônibus têm aumentado o tempo de viagem”, afirmou.
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