Tangará aprende Cururu e Siriri

Nos próximos 30 dias o presidente da Associação Folclórica de Mato Grosso, Luiz Marques da Silva, ensina aos tangaraenses os segredos do Siriri e do Cururu na Oficina de Viola de Cocho Mocho Ganzá Fantasias Alegorias e Adereços. O curso, que é totalmente gratuito, conta com a participação de 30 pessoas, todas de Tangará da Serra e a presença de sete instrutores mestres em Cururu ou dançadeiras de Siriri, que se dividirão em aulas oferecidas nos períodos matutino e vespertino, durante um mês.

Para o organizador Luiz Marques, mais do que um curso, a proposta é que os formandos tenham condições de criar uma associação voltada para este ramo da cultura mato-grossense. "O Governo do Estado tem feito sua parte em levar a vários municípios do Estado esse folclore tão valioso. Cada município tem recebido muito bem a iniciativa, além de estarem criando associações para que a iniciativa não se perca no tempo. Em Tangará não será diferente" concluiu.

Como fundador da Afomt, Luiz citou a presença de associações, todas criadas com o total apoio da Afomt, em municípios como Rosário Oeste, Nobres, Diamantino, Alto Paraguai, Santo Antônio de Leverger, Barão do Melgaço, Rondonópolis, Jangada, Nortelândia, Barra do Bugres, além da capital Cuiabá. Trata-se também do anseio em que a sociedade civil vem mostrando para com o resgate de nossas tradições, do orgulho que cresce a cada dia em ver símbolos de nossa cultura como a viola de cocho serem cada vez mais objetos de estudo e admiração, nacional e internacionalmente.

O projeto é financiado pelo Governo do Estado, através do Fundo Estadual de Fomento a Cultura, e conta com recursos da prefeitura de Tangará.

A Associação Folclórica foi fundada em 26 de janeiro de 1985, para atuar na conservação e difusão das tradições do povo mato-grossense em vista da introdução de culturas vindas de outros estados. Foi uma iniciativa de seu presidente, Luiz Marques, que se orgulha de ser cuiabano, bisneto, neto e filho de cururueiros.