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Sexta - 28 de Dezembro de 2012 às 10:53
Por: Jacques Gosch

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  A 41ª Zona Eleitoral de Araputanga recebeu pedido de cassação do diploma do prefeito de Figueirópolis D’Oeste (distante 402 km de Cuiabá) Lino Copertino (PR). Ele é acusado de ter incorrido em compra de votos, abuso do poder econômico e uso da máquina pública, com a ajuda do atual gestor Lair Mota, também do PR . A ação que tramita em “segredo de justiça” está embasada em documentos e gravações que comprovam, entre outros delitos, que a prefeitura alugou um automóvel para ser utilizado na campanha eleitoral.

 

   A cópia do contrato firmado entre a Prefeitura de Figueirópolis D’Oeste e uma locadora de veículos, que funciona na Capital, obtida com exclusividade pelo RDNews, comprova o aluguel do automóvel Pálio prata, placa NTX 1848, de Cuiabá, por solicitação de Lair. O veículo, que ficou sob responsabilidade do Executivo de 25 de julho até 24 de agosto, foi adesivado com propaganda do prefeito diplomado Lino Copertino, apoiado pelo padrinho político.

   A denúncia foi protocolada, com cópia ao Ministério Público, pela assessoria jurídica do candidato derrotado Eduardo Vilela (PSDB). A documentação mostra que o Pálio foi retirado da locadora por um servidor do município. Emerson Mota, que é filho do prefeito Lair, fez a devolução após 30 dias de uso.

   Além da locação do veículo, a documentação entregue à Justiça Eleitoral contém gravações de negociação indicando suposta compra de votos. Um vereador eleito e um suplente também estão sendo investigados por envolvimento nos possíveis crimes eleitorais. Os nomes não foram divulgados justamente pelo caso tramitar em segredo de Justiça.

   Lino Copertino e o vice Elson da Empaer, ambos do PR, venceram as eleições com 1.469 votos, que equivalem a 52,9% do total. O adversário derrotado Eduardo Vilela fez 1.308 votos, totalizando 47,1%. Assim, em caso de cassação do mandato, a Justiça realizará eleição suplementar.

   Outro Lado

   O atual prefeito Lair Mota e o diplomado Lino Copertino não foram localizados para comentar a denúncia. Nenhum telefonema da reportagem obteve retorno.
 

 





Fonte: RDNEWS

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