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“Doação é compra de voto antecipada”
Presidente do diretório regional do PT, a senadora Serys Marli (PT) reagiu ontem às ações de parlamentares do Congresso que estão anunciando a doação dos R$ 25 mil extras que vão receber da convocação extraordinária. Para ela, esta atitude é compra de votos antecipada. A parlamentar ainda classifica as doações como “oportunismo, clientelismo e fisiologismo”.
Nos últimos dois dias, mais quatro parlamentares afirmaram que irão doar as duas parcelas de R$ 12.847,20 para entidades sociais. Com isso, somam 20 os deputados que abriram mão de receber a verba, popularmente conhecida como jeton, e mais 31 deputados que receberam mas falaram que vão doar, somando 51 deputados federais. Dos senadores, apenas quatro abriram mão de receber, entre eles a senadora Serys, a única parlamentar mato-grossense a abrir mão do jeton. Os demais parlamentares da bancada de Mato Grosso não abriram mão do recurso e nem anunciaram doações.
Esta, por sinal, é a terceira convocação extraordinária desde que a senadora Serys assumiu o mandato e, em todas, não recebeu os recursos. Na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, quando atuou por três mandatos como deputada estadual, também não aceitava os recursos da convocação extraordinária.
“Eles doam agora, doam em julho se tiver convocação extraordinária novamente. Aceitam um dinheiro ilegal, imoral e fazem doações em troca de favores. Estão comprando votos antecipadamente, porque depois estas instituições vão trabalhar para estes parlamentares por causa dos favores. Temos que acabar com esta bandalheira”, acusa.
A parlamentar, inclusive, é autora de um Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa acabar com o pagamento das convocações extraordinárias.
“O recesso não é o problema ao meu ver, porque os parlamentares precisam ir para suas bases e aproveitam este tempo. Se quiserem reduzir, sou favorável. Mas o grande problema são estes pagamentos extras, ilegais. Se o parlamentar está de recesso e precisar votar alguma matéria, é mais do que sua obrigação. Ou acaba com a remuneração extra ou que fique no Tesouro para ser destinada para projetos sociais sem carimbos”.
Os custos com a convocação extraordinária chegam próximo dos R$ 100 milhões, somando os salários extras dos congressistas, dos funcionários das duas Casas e as despesas administrativas. A Câmara vai desembolsar cerca de R$ 50 milhões e o Senado outros R$ 45 milhões para trabalhar até o dia 14 de fevereiro.
Por enquanto, apenas a CPI dos Correios e o Conselho de Ética estão tendo atividades. Os parlamentares só retornam mesmo a partir do dia 17 de janeiro para a discussão sobre a votação do Orçamento Geral da União de 2006, que até agora não teve grandes avanços, nem com os trabalhos realizados nas últimas reuniões da Comissão de Orçamento em dezembro.
Nos últimos dois dias, mais quatro parlamentares afirmaram que irão doar as duas parcelas de R$ 12.847,20 para entidades sociais. Com isso, somam 20 os deputados que abriram mão de receber a verba, popularmente conhecida como jeton, e mais 31 deputados que receberam mas falaram que vão doar, somando 51 deputados federais. Dos senadores, apenas quatro abriram mão de receber, entre eles a senadora Serys, a única parlamentar mato-grossense a abrir mão do jeton. Os demais parlamentares da bancada de Mato Grosso não abriram mão do recurso e nem anunciaram doações.
Esta, por sinal, é a terceira convocação extraordinária desde que a senadora Serys assumiu o mandato e, em todas, não recebeu os recursos. Na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, quando atuou por três mandatos como deputada estadual, também não aceitava os recursos da convocação extraordinária.
“Eles doam agora, doam em julho se tiver convocação extraordinária novamente. Aceitam um dinheiro ilegal, imoral e fazem doações em troca de favores. Estão comprando votos antecipadamente, porque depois estas instituições vão trabalhar para estes parlamentares por causa dos favores. Temos que acabar com esta bandalheira”, acusa.
A parlamentar, inclusive, é autora de um Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa acabar com o pagamento das convocações extraordinárias.
“O recesso não é o problema ao meu ver, porque os parlamentares precisam ir para suas bases e aproveitam este tempo. Se quiserem reduzir, sou favorável. Mas o grande problema são estes pagamentos extras, ilegais. Se o parlamentar está de recesso e precisar votar alguma matéria, é mais do que sua obrigação. Ou acaba com a remuneração extra ou que fique no Tesouro para ser destinada para projetos sociais sem carimbos”.
Os custos com a convocação extraordinária chegam próximo dos R$ 100 milhões, somando os salários extras dos congressistas, dos funcionários das duas Casas e as despesas administrativas. A Câmara vai desembolsar cerca de R$ 50 milhões e o Senado outros R$ 45 milhões para trabalhar até o dia 14 de fevereiro.
Por enquanto, apenas a CPI dos Correios e o Conselho de Ética estão tendo atividades. Os parlamentares só retornam mesmo a partir do dia 17 de janeiro para a discussão sobre a votação do Orçamento Geral da União de 2006, que até agora não teve grandes avanços, nem com os trabalhos realizados nas últimas reuniões da Comissão de Orçamento em dezembro.
Fonte:
Diario de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327281/visualizar/
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