Repórter News - reporternews.com.br
Wellinton e Pátio criticam primeiro ano da gestão Sachetti
Candidatos derrotados nas eleições de 2004 à prefeitura de Rondonópolis (212 quilômetros de distância de Cuiabá) desaprovam o primeiro ano da administração do prefeito Adilton Sachetti (PPS).
Segundo o deputado federal Wellinton Fagundes (PL), que ficou em segundo lugar na disputa, com 32,4% dos votos válidos (Sachetti obteve 35,9%), 2005 “foi um ano de impostos, como o IPTU e sobre a água, e de poucas obras realizadas”.
O parlamentar salienta que a maior parte das promessas de campanha não foi cumprida pelo socialista. “Quem sobe num palanque e faz tantas promessas tem que cumprir. Se for ver proporcionalmente, dividir essas promessas em quatro anos, esse primeiro ano dele foi pífio”, disse Fagundes.
O deputado ainda aponta que Sachetti aumentou as tarifas da água e do IPTU em 70% em 2005.
Uma das promessas que não foi cumprida, de acordo com o liberal, está relacionada à pavimentação asfáltica de 400 quilômetros de ruas e avenidas de Rondonópolis.
Wellinton Fagundes alega, contudo, que tem feito a sua parte, transferindo “mais de R$ 10 milhões em recursos através de minhas emendas para serem investidos no município”.
Já o terceiro colocado no pleito de 2004, deputado estadual José Carlos do Pátio (PMDB), que obteve 30,33% dos votos, vai ainda mais além.
“Eu acho que como prefeito ele tem que ter uma relação mais humana com a sociedade, tem que se impor junto ao governador do Estado. A relação deles hoje é muito amistosa”, sugeriu Pátio, acrescentando que Sachetti fez, em 2005, mudanças estruturais na administração pública sem dialogar com a população.
O deputado estadual também salientou que o prefeito “não pode resolver a política de saneamento básica da cidade só em cima do aumento de tarifas”.
Para o peemedebista, o diálogo em prol do município tem que ser aberto não com o governo estadual, como também com o federal, e usou a Funasa como exemplo. “O governador está em débito com Rondonópolis e se neste ano ele der o apoio esperado, a atual [administração] poderá chegar lá”, completou Pátio.
Prefeito nega aumento do IPTU
Para cada uma das críticas feitas por José Carlos do Pátio e Wellinton Fagundes há uma explicação, segundo o prefeito Adilton Sachetti (PPS). “Eu não aumentei o IPTU, não mexi em nenhuma alíquota, só corrigi a planta de valores. Tinha terreno aqui na área central da cidade pagando só 20 reais de IPTU”, argumentou Sachetti.
Sobre a água, porém, realmente teve sua tarifa majorada pela prefeitura, segundo admitiu Sachetti.
“Eu precisava trazer a questão do saneamento para a realidade e vamos chegar próximo ao patamar de Cuiabá e Várzea Grande, cobrando R$ 12,56 o metro cúbico de água e isso foi debatido em audiências públicas com o povo”, apontou.
Sachetti disse que a rede de água que ele recebeu em Rondonópolis estava sucateada.
Detalhe: a gestão anterior à atual era do ex-prefeito Percival Muniz, também do PPS e que o ajudou na eleição. Sachetti também admitiu que o governador poderia ajudar mais sua cidade.
Segundo o deputado federal Wellinton Fagundes (PL), que ficou em segundo lugar na disputa, com 32,4% dos votos válidos (Sachetti obteve 35,9%), 2005 “foi um ano de impostos, como o IPTU e sobre a água, e de poucas obras realizadas”.
O parlamentar salienta que a maior parte das promessas de campanha não foi cumprida pelo socialista. “Quem sobe num palanque e faz tantas promessas tem que cumprir. Se for ver proporcionalmente, dividir essas promessas em quatro anos, esse primeiro ano dele foi pífio”, disse Fagundes.
O deputado ainda aponta que Sachetti aumentou as tarifas da água e do IPTU em 70% em 2005.
Uma das promessas que não foi cumprida, de acordo com o liberal, está relacionada à pavimentação asfáltica de 400 quilômetros de ruas e avenidas de Rondonópolis.
Wellinton Fagundes alega, contudo, que tem feito a sua parte, transferindo “mais de R$ 10 milhões em recursos através de minhas emendas para serem investidos no município”.
Já o terceiro colocado no pleito de 2004, deputado estadual José Carlos do Pátio (PMDB), que obteve 30,33% dos votos, vai ainda mais além.
“Eu acho que como prefeito ele tem que ter uma relação mais humana com a sociedade, tem que se impor junto ao governador do Estado. A relação deles hoje é muito amistosa”, sugeriu Pátio, acrescentando que Sachetti fez, em 2005, mudanças estruturais na administração pública sem dialogar com a população.
O deputado estadual também salientou que o prefeito “não pode resolver a política de saneamento básica da cidade só em cima do aumento de tarifas”.
Para o peemedebista, o diálogo em prol do município tem que ser aberto não com o governo estadual, como também com o federal, e usou a Funasa como exemplo. “O governador está em débito com Rondonópolis e se neste ano ele der o apoio esperado, a atual [administração] poderá chegar lá”, completou Pátio.
Prefeito nega aumento do IPTU
Para cada uma das críticas feitas por José Carlos do Pátio e Wellinton Fagundes há uma explicação, segundo o prefeito Adilton Sachetti (PPS). “Eu não aumentei o IPTU, não mexi em nenhuma alíquota, só corrigi a planta de valores. Tinha terreno aqui na área central da cidade pagando só 20 reais de IPTU”, argumentou Sachetti.
Sobre a água, porém, realmente teve sua tarifa majorada pela prefeitura, segundo admitiu Sachetti.
“Eu precisava trazer a questão do saneamento para a realidade e vamos chegar próximo ao patamar de Cuiabá e Várzea Grande, cobrando R$ 12,56 o metro cúbico de água e isso foi debatido em audiências públicas com o povo”, apontou.
Sachetti disse que a rede de água que ele recebeu em Rondonópolis estava sucateada.
Detalhe: a gestão anterior à atual era do ex-prefeito Percival Muniz, também do PPS e que o ajudou na eleição. Sachetti também admitiu que o governador poderia ajudar mais sua cidade.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327451/visualizar/
Comentários