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Peixes de grandes profundidades estão à beira da extinção
Várias espécies de peixes de grandes profundidades do noroeste do Atlântico estarão à beira da extinção em menos de 20 anos de pesca comercial. As espécies se encontram em uma situação mais crítica que o tigre de Bengala e o panda gigante.
As populações de cinco espécies de peixes estudadas por uma equipe de biólogos canadenses da Universidade de San Juan de Terranova diminuíram entre 87% e 98% durante os 17 anos da pesquisa, segundo um estudo publicado no último número da revista científica britânica Nature.
Os autores destacam uma redução de 25% a 57% no tamanho dos peixes capturados entre 1978 e 1994. Extrapolando estes dados para três regiões, a redução das reservas destas espécies seria de 99% a 100%. Isto justificaria incluí-las na lista das espécies "em risco crítico de extinção", elaborada pela União Mundial para a Natureza (IUCN).
As espécies - "Antimora rostrata", "Coryphaenoides rupestris", "Macrourus berglax", "Notocanthus chemnitzi", "Bathyraja spinicauda" - eram muito abundantes até os anos 1970. As espécies "Coryphaenoides rupestris" e "Macrourus berglax" começaram a ser capturadas industrialmente depois do esgotamento das reservas de peixes de superfície, enquanto as outras três espécies, menos comuns, foram vítimas colaterais do desenvolvimento da pesca do robalo da Groenlândia.
Os peixes de profundidade são especialmente vulneráveis por causa de seu crescimento lento, da maturidade sexual tardia, da baixa fecundidade e da grande longevidade (até os 60 anos). O relativo desconhecimento que os cerca não deve impedir a adoção de medidas imediatas de proteção, como o estabelecimento de áreas de proibição da pesca, afirmam os autores do estudo.
Há cinco anos, um outro estudo em 90 áreas do Atlântico, vítimas de uma pesca excessiva, mostrou que apenas sete delas recuperaram seu nível inicial de peixes após quinze anos de restrição das capturas.
A lista de alerta da IUCN serve de referência para as espécies animais em risco. O tigre de Bengala e o panda gigante, símbolo da destruição da fauna, estão classificados como "em risco", ou seja, em um nível abaixo da proteção que estes cinco peixes estudados se enquadram.
Os autores destacam uma redução de 25% a 57% no tamanho dos peixes capturados entre 1978 e 1994. Extrapolando estes dados para três regiões, a redução das reservas destas espécies seria de 99% a 100%. Isto justificaria incluí-las na lista das espécies "em risco crítico de extinção", elaborada pela União Mundial para a Natureza (IUCN).
As espécies - "Antimora rostrata", "Coryphaenoides rupestris", "Macrourus berglax", "Notocanthus chemnitzi", "Bathyraja spinicauda" - eram muito abundantes até os anos 1970. As espécies "Coryphaenoides rupestris" e "Macrourus berglax" começaram a ser capturadas industrialmente depois do esgotamento das reservas de peixes de superfície, enquanto as outras três espécies, menos comuns, foram vítimas colaterais do desenvolvimento da pesca do robalo da Groenlândia.
Os peixes de profundidade são especialmente vulneráveis por causa de seu crescimento lento, da maturidade sexual tardia, da baixa fecundidade e da grande longevidade (até os 60 anos). O relativo desconhecimento que os cerca não deve impedir a adoção de medidas imediatas de proteção, como o estabelecimento de áreas de proibição da pesca, afirmam os autores do estudo.
Há cinco anos, um outro estudo em 90 áreas do Atlântico, vítimas de uma pesca excessiva, mostrou que apenas sete delas recuperaram seu nível inicial de peixes após quinze anos de restrição das capturas.
A lista de alerta da IUCN serve de referência para as espécies animais em risco. O tigre de Bengala e o panda gigante, símbolo da destruição da fauna, estão classificados como "em risco", ou seja, em um nível abaixo da proteção que estes cinco peixes estudados se enquadram.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327536/visualizar/
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