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Morales afirma aos EUA que combaterá narcotráfico
O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, deixou claro que não erradicará a cultura ds coca embora vá combater o narcotráfico, durante uma reunião realizada nesta segunda-feira em La Paz com o embaixador americano David Greenlee, horas antes de iniciar uma viagem internacional.
Morales e Greenlee se encontraram de maneira inesperada na segunda-feira na residência do embaixador em La Paz, em uma reunião que foi classificada nesta terça-feira como um "bom sinal" pelo governo do atual presidente boliviano, Eduardo Rodríguez.
"É um início importante, tranqüiliza a população e retira vários temores que existiam a respeito do tipo de relação que o país deve manter" com Washington, considerou o delegado presidencial para Assuntos Políticos, Jorge Lazarte.
O presidente eleito da Bolívia e o diplomata "concordaram sobre a importância da luta frontal contra o narcotráfico e sobre a democracia na região, enfatizando os princípios de soberania, dignidade e independência dos povos", informou na segunda-feira, em comunicado, o Movimento Ao Socialismo (MAS) de Morales.
Durante a sua campanha eleitoral e após a sua eleição com quase 54% dos votos dos bolivianos no dia 18 de dezembro, Morales anunciou que o seu governo não erradicará os cultivos coca existente em Chapare, que ocupam entre 6.000 e 9.000 hectares, segundo diversos cálculos. Os Estados Unidos consideram que esses cultivos são destinados à produção de drogas.
Contrário ao "coca zero", mas a favor do "narcotráfico zero" Morales prega uma nova era nas relações com os Estados Unidos "sem chantagens nem condicionamentos". O analista independente Marcelo Varnoux acredita que a futura administração de Morales deverá negociar sua política contra as drogas com Washington, que gasta anualmente cerca de 100 milhões de dólares destinados à destruição das plantações de coca de Chapare, consideradas ilegais por uma lei boliviana.
"Os Estados Unidos não aceitarão o zero narcotráfico sem que os cultivos ilegais de coca sejam tocados como parte de sua política internacional", previu.
Morales e Greenlee se encontraram de maneira inesperada na segunda-feira na residência do embaixador em La Paz, em uma reunião que foi classificada nesta terça-feira como um "bom sinal" pelo governo do atual presidente boliviano, Eduardo Rodríguez.
"É um início importante, tranqüiliza a população e retira vários temores que existiam a respeito do tipo de relação que o país deve manter" com Washington, considerou o delegado presidencial para Assuntos Políticos, Jorge Lazarte.
O presidente eleito da Bolívia e o diplomata "concordaram sobre a importância da luta frontal contra o narcotráfico e sobre a democracia na região, enfatizando os princípios de soberania, dignidade e independência dos povos", informou na segunda-feira, em comunicado, o Movimento Ao Socialismo (MAS) de Morales.
Durante a sua campanha eleitoral e após a sua eleição com quase 54% dos votos dos bolivianos no dia 18 de dezembro, Morales anunciou que o seu governo não erradicará os cultivos coca existente em Chapare, que ocupam entre 6.000 e 9.000 hectares, segundo diversos cálculos. Os Estados Unidos consideram que esses cultivos são destinados à produção de drogas.
Contrário ao "coca zero", mas a favor do "narcotráfico zero" Morales prega uma nova era nas relações com os Estados Unidos "sem chantagens nem condicionamentos". O analista independente Marcelo Varnoux acredita que a futura administração de Morales deverá negociar sua política contra as drogas com Washington, que gasta anualmente cerca de 100 milhões de dólares destinados à destruição das plantações de coca de Chapare, consideradas ilegais por uma lei boliviana.
"Os Estados Unidos não aceitarão o zero narcotráfico sem que os cultivos ilegais de coca sejam tocados como parte de sua política internacional", previu.
Fonte:
terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327736/visualizar/
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