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Estudo aponta que vegetação do Pantanal pode sumir em 45 anos
Um estudo divulgado ontem pela Organização Não-Governamentao Conservação Internacional sustenta que se for mantido o atual ritmo de desmatamento do Pantanal, a vegetação da região terá desaparecido completamente dentro de 45 anos. O Ministério do Meio Ambiente não quis comentar o documento, alegando que suas principais autoridades e especialistas estão de férias.
Segundo o relatório, 17% da cobertura original do Pantanal já foram totalmente destruídos, sobretudo para a abertura de áreas de pastagem e cultivo. A soja, terceiro item na pauta de exportações do Brasil, é a maior vilã da degradação da região pantaneira.
O estudo abrangeu não apenas o Pantanal brasileiro, mas toda a área da Bacia do Alto Rio Paraguai, na qual o Pantanal está inserido. Levando-se em conta toda a região, a destruição já chega a 45% da cobertura vegetal original.
O impacto imediato dessa devastação é a degradação do solo, o comprometimento dos processos hidrológicos que determinam os ciclos de cheia e seca, em grande parte responsáveis por toda a riqueza biológica da região, e a perda de biodiversidade — já que abrigo, alimento e locais de reprodução deixam de estar disponíveis para várias espécies animais. Um exemplo é a arara-azul, espécie ameaçada de extinção, que depende diretamente de uma espécie de árvore comum na região.
Os cientistas analisaram imagens de satélite e compararam as áreas que ainda têm vegetação nativa às regiões que já tiveram sua cobertura original suprimida. Também foram utilizados no estudo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até 2004, aponta o estudo, a destruição da vegetação nativa no Pantanal representava cerca de 17% de sua área original, um total de 25.750 quilômetros quadrados. O estado de Mato Grosso do Sul é responsável por 11% desse índice, enquanto que o Mato Grosso, por 6%.
Os números mostram um aumento significativo do desmatamento na planície pantaneira. Entre 1990-2000 a destruição avançava numa taxa de 0,46% ao ano. O número subiu para 2,3% de 2000 a 2004. O Pantanal é a maior área úmida do mundo, declarada Patrimônio Nacional pela Constituição.
Segundo os especialistas, a conservação das áreas ao redor da planície pantaneira também é de extrema importância pois lá estão as nascentes dos rios que constituem o Pantanal.
Segundo o relatório, 17% da cobertura original do Pantanal já foram totalmente destruídos, sobretudo para a abertura de áreas de pastagem e cultivo. A soja, terceiro item na pauta de exportações do Brasil, é a maior vilã da degradação da região pantaneira.
O estudo abrangeu não apenas o Pantanal brasileiro, mas toda a área da Bacia do Alto Rio Paraguai, na qual o Pantanal está inserido. Levando-se em conta toda a região, a destruição já chega a 45% da cobertura vegetal original.
O impacto imediato dessa devastação é a degradação do solo, o comprometimento dos processos hidrológicos que determinam os ciclos de cheia e seca, em grande parte responsáveis por toda a riqueza biológica da região, e a perda de biodiversidade — já que abrigo, alimento e locais de reprodução deixam de estar disponíveis para várias espécies animais. Um exemplo é a arara-azul, espécie ameaçada de extinção, que depende diretamente de uma espécie de árvore comum na região.
Os cientistas analisaram imagens de satélite e compararam as áreas que ainda têm vegetação nativa às regiões que já tiveram sua cobertura original suprimida. Também foram utilizados no estudo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até 2004, aponta o estudo, a destruição da vegetação nativa no Pantanal representava cerca de 17% de sua área original, um total de 25.750 quilômetros quadrados. O estado de Mato Grosso do Sul é responsável por 11% desse índice, enquanto que o Mato Grosso, por 6%.
Os números mostram um aumento significativo do desmatamento na planície pantaneira. Entre 1990-2000 a destruição avançava numa taxa de 0,46% ao ano. O número subiu para 2,3% de 2000 a 2004. O Pantanal é a maior área úmida do mundo, declarada Patrimônio Nacional pela Constituição.
Segundo os especialistas, a conservação das áreas ao redor da planície pantaneira também é de extrema importância pois lá estão as nascentes dos rios que constituem o Pantanal.
Fonte:
Globo online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327854/visualizar/
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