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Politica Brasil
Terça - 03 de Janeiro de 2006 às 13:42
Por: Alecy Alves

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Cuiabá deverá receber, ao longo deste novo ano, cerca de R$ 163 milhões em investimentos empresariais. O volume foi revelado ontem pelo prefeito Wilson Santos durante a assinatura de protocolos de intenções para a implantação de sete novas empresas em Cuiabá.

Os novos empreendimentos estão enquadrados no Programa de Desenvolvimento Econômico de Cuiabá, o Pró-Cuiabá, que oferece benefícios de redução até isenção de impostos, taxas municipais e emolumentos para empreendedores que optarem por investir em Cuiabá. Segundo o prefeito, o programa tem como principal objetivo gerar renda e estimular a expansão produtiva da cidade.

Tiveram as cartas consultas e projetos econômicos financeiros aprovados as seguintes empresas: Buffet Leila Malouf LTDA, com projeto orçado em R$ 10,32 milhões, Dismobrás, Importação, Exportação, Indústria e Comércio e Logística LTDA (City Lar), com investimento de R$ 21,51 milhões, Rexam da Amazônia – fábrica de latinhas de alumínio – com investimento de R$ 120 milhões, dois projetos da Novo Mundo Móveis e Utilidades LTDA, R$ 900 mil e R$ 1,22 milhão, Premier Indústria de Produtos de Limpeza LTDA, com previsão de aplicar R$ 2 milhões, e Mika da Amazônia Alimentos LTDA, com investimentos de R$ 6,5 milhões.

“A energia elétrica, que durante muitos anos foi um grande problema para a indústria mato-grossense, agora o Estado tem em abundância”, ressalta o prefeito.

Sem citar datas, Wilson Santos disse que já agendou uma palestra na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e solicitou outra na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fierj). Em ambas as federações, observou, falará aos empresários dos incentivos fiscais que terão para investir em Cuiabá.

O buffet Leila Malouf, por exemplo, está ampliando sua participação no segmento. Com um investimento de pouco mais de R$ 10 milhões, será construído um centro de eventos com hotel, restaurante, centro de convenções e outros serviços. Segundo o prefeito, o empreendimento deverá gerar cerca de mil empregos.

DIGO SIM - Se declarando favorável à “guerra fiscal”, Santos disse que Cuiabá não pode competir com cidades litorâneas – com infra-estrutura portuária, por exemplo – e com outros grandes centros brasileiros, mantendo impostos e taxas iguais.

“Quem deixaria de instalar uma empresa no Rio de Janeiro ou em São Paulo para investir em Cuiabá pagando aqui os mesmos índices de impostos que recolheriam vivendo e trabalhando perto ou no litoral?”, indaga o prefeito.

Ao estado de Mato Grosso, e não seria diferente com Cuiabá, resta, segundo o prefeito, abrir mão de impostos como forma de criar atrativos fiscais.




Fonte: Diário de Cuiabá

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