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Festival francês se dedica à preservação do cinema
Os primeiros Encontros Internacionais de Cinema do Patrimônio e de Filmes Restaurados serão celebrados no próximo 23 de janeiro, em Vincennes, cidade da periferia de Paris que tem uma relação histórica com o cinema desde o nascimento da sétima arte.
A atriz italiana Claudia Cardinale e o cineasta iraniano Abbas Kiarostami estão entre as personalidades que participarão do festival.
Ambos são premiados, junto com a diretora americana Sofia Coppola ("Virgens Suicidas", "Encontros e Desencontros"), o cineasta francês Cédric Klapisch ("Albergue Espanhol", "As Bonecas Russas") e Eric Leory, alto funcionário dos Arquivos Franceses do Filme, aos Prêmios Henri Langlois, que serão entregues pela primeira vez nesta ocasião.
O prêmio tem o nome de um pioneiro da conservação e restauração do patrimônio cinematográfico, Henri Langlois, que fundou a Cinemateca Francesa em 1936, criou o primeiro grande museu do mundo dedicado ao cinema em 1972, e lutou durante toda a vida para que o cinema fosse reconhecido como arte de pleno direito, assim como a música e a pintura.
Com ele serão recompensados encarregados de instituições de qualquer parte do mundo que trabalhem na reabilitação do patrimônio cinematográfico, assim como cineastas e atores inovadores.
O programa dos Encontros inclui a projeção de quinze filmes, entre os quais várias obras-primas da história do cinema, como "O Gabinete do Doutor Caligari" (1919), de Robert Wiene, clássico do cinema de horror e considerado o primeiro filme expressionista; "Aurora" (1927), filme dirigido em Hollywood pelo alemão Friedrich Murnau, um dos grandes mestres do cinema mudo, e "Rio Violento" (1960), de Elia Kazan.
"Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse" (1961), de Vincente Minnelli, "A Saga de Gösta Berling" (1924), de Maurtiz Stiller, com a divina Greta Garbo, e "Zazie no Metrô" (1959), de Louis Malle, em uma versão recém-restaurada estão entre as projeções programadas.
Os Encontros Internacionais do Cinema do Patrimônio prestarão homenagem ao etnógrafo e cineasta francês Jean Rouch, com a exibição de três documentários seus, e Georges Méliès, pioneiro do cinema francês e "pai" dos truques cinematográficos.
O festival programou ainda uma projeção, com acompanhamento no piano, de uma edição de 90 minutos de seus filmes rodados por Méliès entre 1896 e 1912.
"O objetivo deste evento é fazer com que o público tome consciência de que as obras do cinema podem desaparecer definitivamente se não forem preservadas e restauradas", reforça Gildas le Coq, assessor de imprensa da prefeitura de Vincennes, co-organizadora dos Encontros junto com a Associação Prêmio Henri Langlois.
A cidade de Vincennes, situada na periferia de Paris, tem uma relação histórica com o cinema desde o seu nascimento. Foi lá que Charles Pathé popularizou o cinema e criou os primeiros estúdios cinematográficos, tornando-a a capital do cinema mundial nos anos 1910, antes de Hollywood arrebatar dela o título.
A atriz italiana Claudia Cardinale e o cineasta iraniano Abbas Kiarostami estão entre as personalidades que participarão do festival.
Ambos são premiados, junto com a diretora americana Sofia Coppola ("Virgens Suicidas", "Encontros e Desencontros"), o cineasta francês Cédric Klapisch ("Albergue Espanhol", "As Bonecas Russas") e Eric Leory, alto funcionário dos Arquivos Franceses do Filme, aos Prêmios Henri Langlois, que serão entregues pela primeira vez nesta ocasião.
O prêmio tem o nome de um pioneiro da conservação e restauração do patrimônio cinematográfico, Henri Langlois, que fundou a Cinemateca Francesa em 1936, criou o primeiro grande museu do mundo dedicado ao cinema em 1972, e lutou durante toda a vida para que o cinema fosse reconhecido como arte de pleno direito, assim como a música e a pintura.
Com ele serão recompensados encarregados de instituições de qualquer parte do mundo que trabalhem na reabilitação do patrimônio cinematográfico, assim como cineastas e atores inovadores.
O programa dos Encontros inclui a projeção de quinze filmes, entre os quais várias obras-primas da história do cinema, como "O Gabinete do Doutor Caligari" (1919), de Robert Wiene, clássico do cinema de horror e considerado o primeiro filme expressionista; "Aurora" (1927), filme dirigido em Hollywood pelo alemão Friedrich Murnau, um dos grandes mestres do cinema mudo, e "Rio Violento" (1960), de Elia Kazan.
"Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse" (1961), de Vincente Minnelli, "A Saga de Gösta Berling" (1924), de Maurtiz Stiller, com a divina Greta Garbo, e "Zazie no Metrô" (1959), de Louis Malle, em uma versão recém-restaurada estão entre as projeções programadas.
Os Encontros Internacionais do Cinema do Patrimônio prestarão homenagem ao etnógrafo e cineasta francês Jean Rouch, com a exibição de três documentários seus, e Georges Méliès, pioneiro do cinema francês e "pai" dos truques cinematográficos.
O festival programou ainda uma projeção, com acompanhamento no piano, de uma edição de 90 minutos de seus filmes rodados por Méliès entre 1896 e 1912.
"O objetivo deste evento é fazer com que o público tome consciência de que as obras do cinema podem desaparecer definitivamente se não forem preservadas e restauradas", reforça Gildas le Coq, assessor de imprensa da prefeitura de Vincennes, co-organizadora dos Encontros junto com a Associação Prêmio Henri Langlois.
A cidade de Vincennes, situada na periferia de Paris, tem uma relação histórica com o cinema desde o seu nascimento. Foi lá que Charles Pathé popularizou o cinema e criou os primeiros estúdios cinematográficos, tornando-a a capital do cinema mundial nos anos 1910, antes de Hollywood arrebatar dela o título.
Fonte:
AFP
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