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Cultura
Sexta - 30 de Dezembro de 2005 às 07:08

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Brasília Kubitschek de Oliveira, que chega às livrarias no dia 13 de janeiro, é uma edição revista e ampliada, com novos detalhes e luzes sobre a vida e a obra do presidente mais lembrado e popular da história do Brasil. A 5ª edição do livro um grande sucesso desde que foi lançado em 2001 inclui dados inéditos e histórias recolhidas durante um ano e meio de trabalho do autor, Ronaldo Costa Couto, como consultor da minissérie JK. A nova edição de Brasília Kubitschek de Oliveira .

Longamente pesquisado, fácil de ler, profundo e também leve e divertido, Brasília Kubitschek de Oliveira é o retrato fiel do verdadeiro Juscelino, segundo avaliação de Affonso Heliodoro dos Santos, de 90 anos, confidente e guardião da memória de JK. O livro fala quem foi e o que fez JK, o presidente bossa nova, da democracia e dos cinqüenta anos em cinco, e explica como e porque ele, o presidente da República mais feliz que o Brasil teve, depois sofreu tanto e morreu três vezes.

Costa Couto revela e analisa os motivos que levaram Juscelino a construir Brasília e traça, juntamente com a construção da nova capital, um perfil original de seu fundador, com dados sobre o homem JK e sua trajetória, hábitos e costumes, família e amigos. Faz também um mergulho na história de outros criadores de sonhos: Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Burle Marx, Israel Pinheiro, Bernardo Sayão, além dos incontáveis candangos que ergueram a cidade tão sonhada, amada e criticada.

Por que um lugar tão distante para ser a capital do país? Por que a decisão de ocupar o interior, que JK chamava de "o maior deserto fértil do mundo"? Governar do Rio de Janeiro era perigoso? A tragédia de Vargas pesou? Brasília: a capital da inflação ou alavanca do desenvolvimento e redescoberta do Brasil? A obra de Costa Couto aborda essas e muitas outras questões que marcam a história de JK. Mostra a incredulidade dos partidos de oposição da época, que acreditavam ser a construção da nova capital o fim da carreira política de JK, seu túmulo político. Ninguém acreditava que fosse possível construir a cidade em menos quatro anos, ainda mais em pleno sertão.

"Coisa de louco? Obra faraônica, capital da roubalheira, matriz da crônica inflação brasileira ou audacioso projeto de afirmação e integração nacional? O que mudou no desenvolvimento do país depois da cidade? Afinal, o que é Brasília? Para JK, um sonho, desafio, instrumento de desenvolvimento, necessidade e saída política. Para Niemeyer, sonho de um presidente que amava o seu país. Para Roberto Campos, um bazar de ilusões e perfeito exemplo de mau gosto monumental. Para Gilberto Freyre, uma cidade não brasileira. Para a Unesco, patrimônio cultural da humanidade. Para os brasilienses de hoje, um bom lugar para viver, trabalhar, criar família."

No livro descobre-se os motivos de tanta polêmica através de relatos e fatos que marcaram a história do país, que finalmente parecia dar certo, com a economia disparada, industrialização acelerada, democracia. Isso em plena Guerra Fria, disputa de influência e ideologia entre grandes potências, Estados Unidos e União Soviética.




Fonte: A Gazeta

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