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Israel ataca zona de distensão no norte da Faixa de Gaza
A zona de distensão passou a vigorar às 18h, hora local (14h, hora de Brasília) com o objetivo de prevenir ataques de militantes palestinos contra o território israelense.
Um representante de Israel disse que os disparos, feitos minutos depois de a zona passar a vigorar, foram realizados em resposta a um ataque com um foguete disparado da região pouco antes.
A área onde passou a vigorar a zona de exclusão é pouco povoada e não há relatos de vítimas provocadas pelo ataque israelense.
Antes, forças de Israel haviam lançado panfletos sobre a região advertindo palestinos que eles poderiam ser alvos de retaliações se não abandonassem a região.
"Qualquer um que não respeitar esta advertência está se colocando em uma situação de perigo imediato", diziam os panfletos em árabe.
Retomada de negociações
Representantes da Autoridade Palestina rejeitaram a criação da zona de distensão e pediram que Israel retome as negociações de paz para a região.
Em entrevista à BBC, o negociador palestino Saeb Erekat disse que "o caminho de zonas de distensão, militarismo, incursões, ataques e assassinatos apenas... vai ampliar o ciclo de violência e contra-violência".
Israel terminou em setembro de retirar todos os colonos judeus que viviam em assentamentos na Faixa de Gaza após 37 anos de ocupação, mas as fronteiras do território e sua costa permanecem sob controle israelense.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, determinou a criação da zona de distensão em uma reunião com representantes de seu gabinete de governo no domingo.
Na quinta-feira passada, um ataque com foguetes lançados a partir de Gaza, supostamente por militantes palestinos, deixou quatro soldados israelenses feridos.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu publicamente que militantes abandonem a prática de lançar ataques de foguetes contra alvos israelenses.
No entanto, a organização extremista Jihad Islâmico teria se recusado a atender o pedido de Abbas e teria culpado Israel pela recente escalada da violência na região.
Os militantes alegam que seus ataques são em resposta a uma série de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza e também na Cisjordânia.
Um representante de Israel disse que os disparos, feitos minutos depois de a zona passar a vigorar, foram realizados em resposta a um ataque com um foguete disparado da região pouco antes.
A área onde passou a vigorar a zona de exclusão é pouco povoada e não há relatos de vítimas provocadas pelo ataque israelense.
Antes, forças de Israel haviam lançado panfletos sobre a região advertindo palestinos que eles poderiam ser alvos de retaliações se não abandonassem a região.
"Qualquer um que não respeitar esta advertência está se colocando em uma situação de perigo imediato", diziam os panfletos em árabe.
Retomada de negociações
Representantes da Autoridade Palestina rejeitaram a criação da zona de distensão e pediram que Israel retome as negociações de paz para a região.
Em entrevista à BBC, o negociador palestino Saeb Erekat disse que "o caminho de zonas de distensão, militarismo, incursões, ataques e assassinatos apenas... vai ampliar o ciclo de violência e contra-violência".
Israel terminou em setembro de retirar todos os colonos judeus que viviam em assentamentos na Faixa de Gaza após 37 anos de ocupação, mas as fronteiras do território e sua costa permanecem sob controle israelense.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, determinou a criação da zona de distensão em uma reunião com representantes de seu gabinete de governo no domingo.
Na quinta-feira passada, um ataque com foguetes lançados a partir de Gaza, supostamente por militantes palestinos, deixou quatro soldados israelenses feridos.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu publicamente que militantes abandonem a prática de lançar ataques de foguetes contra alvos israelenses.
No entanto, a organização extremista Jihad Islâmico teria se recusado a atender o pedido de Abbas e teria culpado Israel pela recente escalada da violência na região.
Os militantes alegam que seus ataques são em resposta a uma série de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza e também na Cisjordânia.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328425/visualizar/
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