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'Doentes devem ser tratados com células-tronco'
O cientista responsável pela clonagem da ovelha Dolly quer que doentes terminais sejam submetidos a tratamento com células-tronco.
O professor Ian Wilmut disse ao jornal escocês The Scotsman que o tratamento, que ainda não foi testado completamente, poderia salvar vidas ou, pelo menos, aumentar o ritmo das pesquisas.
Ele disse saber que pacientes estão preparados para participar de experiências como estas.
"Se esperarmos até as coisas estarem totalmente testadas e analisadas em animais, o tratamento será negado a algumas pessoas", disse ele.
Novos remédios
Células-tronco - as células-mestres do corpo - são capazes de crescer indefinidamente, produzindo "células-filhas" que podem formar tecidos diferentes.
As células e suas derivadas poderiam ajudar na descoberta de novos remédios para a prevenção de doenças hereditárias, como a doença neuromotora ou o câncer.
No longo prazo, cientistas dizem que podem tratar problemas como Mal de Parkinson, diabetes, doença hepática e lesão na medula espinhal.
O diretor do Instituto de Genética Humana da Universidade de Newcastle, John Burn, disse à BBC que a sugestão de Wilmut pode agradar a pessoas que sofrem de doenças sérias.
"Se você desenvolveu um tratamento que pode ser benéfico para, vamos dizer, a doença neuromotora, então é razoável permitir que as pessoas que se encontram no último estágio da doença se ofereçam."
"Pode parecer que elas estão sendo usadas como cobaias, mas às vezes pessoas com doenças terminais querem se voluntariar para ser utilizadas como cobaias, se existe a possibilidade de o tratamento médico progredir para outras", disse ele.
'Decadência lenta'
Wilmut, que foi indicado este mês para ser o primeiro diretor do novo Centro de Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo, concordou que alguns pacientes estariam ansiosos para participar.
"Eu me deparei com pessoas que têm uma doença neuro-degenerativa, que enfrentam uma decadência estável e lenta e uma morte prematura, uma situação muito desagradável."
"Imagine que você sofre da doença neuromotora e você não pode se movimentar abaixo de seu pescoço. Você ouve notícias sobre os benefícios de células-tronco em novas reportagens, na Internet. Essa pessoa ficaria muito entusiasmada", afirmou Wilmut.
Ele disse que os benefícios de utilizar tratamentos deste tipo antes de eles serem testados completamente possivelmente serão maiores do que os riscos.
"Se esperarmos até que todos os testes tenham sido feitos, alguns pacientes vão ter morrido."
O novo centro chefiado por Wilmut tem como objetivo utilizar a pesquisa de células-tronco para desenvolver tratamentos para doenças de seres humanos.
O professor Ian Wilmut disse ao jornal escocês The Scotsman que o tratamento, que ainda não foi testado completamente, poderia salvar vidas ou, pelo menos, aumentar o ritmo das pesquisas.
Ele disse saber que pacientes estão preparados para participar de experiências como estas.
"Se esperarmos até as coisas estarem totalmente testadas e analisadas em animais, o tratamento será negado a algumas pessoas", disse ele.
Novos remédios
Células-tronco - as células-mestres do corpo - são capazes de crescer indefinidamente, produzindo "células-filhas" que podem formar tecidos diferentes.
As células e suas derivadas poderiam ajudar na descoberta de novos remédios para a prevenção de doenças hereditárias, como a doença neuromotora ou o câncer.
No longo prazo, cientistas dizem que podem tratar problemas como Mal de Parkinson, diabetes, doença hepática e lesão na medula espinhal.
O diretor do Instituto de Genética Humana da Universidade de Newcastle, John Burn, disse à BBC que a sugestão de Wilmut pode agradar a pessoas que sofrem de doenças sérias.
"Se você desenvolveu um tratamento que pode ser benéfico para, vamos dizer, a doença neuromotora, então é razoável permitir que as pessoas que se encontram no último estágio da doença se ofereçam."
"Pode parecer que elas estão sendo usadas como cobaias, mas às vezes pessoas com doenças terminais querem se voluntariar para ser utilizadas como cobaias, se existe a possibilidade de o tratamento médico progredir para outras", disse ele.
'Decadência lenta'
Wilmut, que foi indicado este mês para ser o primeiro diretor do novo Centro de Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo, concordou que alguns pacientes estariam ansiosos para participar.
"Eu me deparei com pessoas que têm uma doença neuro-degenerativa, que enfrentam uma decadência estável e lenta e uma morte prematura, uma situação muito desagradável."
"Imagine que você sofre da doença neuromotora e você não pode se movimentar abaixo de seu pescoço. Você ouve notícias sobre os benefícios de células-tronco em novas reportagens, na Internet. Essa pessoa ficaria muito entusiasmada", afirmou Wilmut.
Ele disse que os benefícios de utilizar tratamentos deste tipo antes de eles serem testados completamente possivelmente serão maiores do que os riscos.
"Se esperarmos até que todos os testes tenham sido feitos, alguns pacientes vão ter morrido."
O novo centro chefiado por Wilmut tem como objetivo utilizar a pesquisa de células-tronco para desenvolver tratamentos para doenças de seres humanos.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328569/visualizar/
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