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Dissidência do Fatah aceita união para vencer eleições
Uma facção dissidente do partido palestino Fatah anunciou que voltará a integrar o partido para as eleições parlamentares marcadas para janeiro.Marwan Barghouti encabeça a lista dos dissidentes do Fatah
O Fatah está desestabilizado desde que um grupo de jovens resolveu se separar do partido e apresentar sua própria lista de candidatos.
Porém, integrantes da chamada "nova guarda" disseram que concordaram em apoiar uma lista única para "conquistar a vitória".
Analistas acreditam que a medida dá força ao líder palestino Mahmoud Abbas, que deve enfrentar forte oposição do grupo militante islâmico Hamas.
Havia temores de que conflitos internos no Fatah pudessem levar a política palestina ao caos e ameaçar o processo eleitoral.
Antes do anúncio da reunificação do Fatah, atiradores do partido trocaram tiros com a polícia e fecharam escritórios da comissão eleitoral na Faixa de Gaza, em protesto à lista de candidatos do Fatah.
'Sacrifício'
A união do Fatah foi anunciada numa entrevista coletiva nesta quarta-feira.
"Estamos fazendo um sacrifício pelos interesses do movimento", disse Ahmed Ghneim, um dos assessores do líder palestino Marwan Barghouti, que está preso em Israel e encabeçava a lista dos dissidentes.
Há alguns dias, um tribunal palestino determinou a reabertura temporária do processo de inscrição das candidaturas para o Fatah submeter uma lista única de candidatos, na qual o líder palestino Mahmoud Abbas deve se incluir nesta quarta-feira.
No último episódio de tumulto antes das eleições, militantes ligados ao Fatah trocaram tiros com a polícia em frente ao comitê central eleitoral na cidade de Gaza.
Os militantes da Brigada dos Mártires de Al Aqsa forçaram o fechamento de alguns escritórios, e disseram que as operações ocorreram porque eles queriam representação na lista de candidatos do Fatah.
Divisões
As divisões internas do Fatah começaram quando um grupo de militantes mais jovens, liderados pelo líder da Intifada preso, Marwan Barghouti, se separou do grupo.
A facção rival submeteu sua própria lista de candidados para as eleições parlamentares há duas semanas.
As tensões se transformaram em violência no início de dezembro, quando três pessoas ficaram feridas em choques na sede do partido na Faixa de Gaza.
Segundo correspondentes, as chamadas nova e velha guarda do partido discordam há tempos a respeito de qual direção o Fatah deve seguir.
O grupo Fatah, de Abbas, deve enfrentar um forte desafio do Hamas nas urnas. O Hamas está participando das eleições parlamentares pela primeira vez.
A votação de 25 de janeiro será apenas a segunda desde o estabelecimento da Autoridade Palestina em 1995.
Jihad Islâmico
Enquanto isso, os grupos militantes Hamas e Jihad Islâmico já disseram que não irão estender o cessar-fogo com Israel depois do final deste ano.
"Renovar a trégua vai dar uma oportunidade a Israel de atacar a resistência", disse um líder do Jihad Islâmico.
A declaração foi feita depois de Abbas ter viajado a Gaza para fazer um apelo aos grupos militantes para parar de lançar morteiros em território israelense.
Foram registrados novos ataques aéreos do Exército de Israel na manhã desta quarta-feira, mas não existem notícias sobre vítimas.
O Exército afirmou que atacou estradas de acesso utilizadas por militantes para lançar morteiros em alvos israelenses.
Grupos armados têm conseguido lançar morteiros em regiões mais profundas de Israel desde que o Exército do país se retirou de Gaza, em setembro.
Porém, integrantes da chamada "nova guarda" disseram que concordaram em apoiar uma lista única para "conquistar a vitória".
Analistas acreditam que a medida dá força ao líder palestino Mahmoud Abbas, que deve enfrentar forte oposição do grupo militante islâmico Hamas.
Havia temores de que conflitos internos no Fatah pudessem levar a política palestina ao caos e ameaçar o processo eleitoral.
Antes do anúncio da reunificação do Fatah, atiradores do partido trocaram tiros com a polícia e fecharam escritórios da comissão eleitoral na Faixa de Gaza, em protesto à lista de candidatos do Fatah.
'Sacrifício'
A união do Fatah foi anunciada numa entrevista coletiva nesta quarta-feira.
"Estamos fazendo um sacrifício pelos interesses do movimento", disse Ahmed Ghneim, um dos assessores do líder palestino Marwan Barghouti, que está preso em Israel e encabeçava a lista dos dissidentes.
Há alguns dias, um tribunal palestino determinou a reabertura temporária do processo de inscrição das candidaturas para o Fatah submeter uma lista única de candidatos, na qual o líder palestino Mahmoud Abbas deve se incluir nesta quarta-feira.
No último episódio de tumulto antes das eleições, militantes ligados ao Fatah trocaram tiros com a polícia em frente ao comitê central eleitoral na cidade de Gaza.
Os militantes da Brigada dos Mártires de Al Aqsa forçaram o fechamento de alguns escritórios, e disseram que as operações ocorreram porque eles queriam representação na lista de candidatos do Fatah.
Divisões
As divisões internas do Fatah começaram quando um grupo de militantes mais jovens, liderados pelo líder da Intifada preso, Marwan Barghouti, se separou do grupo.
A facção rival submeteu sua própria lista de candidados para as eleições parlamentares há duas semanas.
As tensões se transformaram em violência no início de dezembro, quando três pessoas ficaram feridas em choques na sede do partido na Faixa de Gaza.
Segundo correspondentes, as chamadas nova e velha guarda do partido discordam há tempos a respeito de qual direção o Fatah deve seguir.
O grupo Fatah, de Abbas, deve enfrentar um forte desafio do Hamas nas urnas. O Hamas está participando das eleições parlamentares pela primeira vez.
A votação de 25 de janeiro será apenas a segunda desde o estabelecimento da Autoridade Palestina em 1995.
Jihad Islâmico
Enquanto isso, os grupos militantes Hamas e Jihad Islâmico já disseram que não irão estender o cessar-fogo com Israel depois do final deste ano.
"Renovar a trégua vai dar uma oportunidade a Israel de atacar a resistência", disse um líder do Jihad Islâmico.
A declaração foi feita depois de Abbas ter viajado a Gaza para fazer um apelo aos grupos militantes para parar de lançar morteiros em território israelense.
Foram registrados novos ataques aéreos do Exército de Israel na manhã desta quarta-feira, mas não existem notícias sobre vítimas.
O Exército afirmou que atacou estradas de acesso utilizadas por militantes para lançar morteiros em alvos israelenses.
Grupos armados têm conseguido lançar morteiros em regiões mais profundas de Israel desde que o Exército do país se retirou de Gaza, em setembro.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328692/visualizar/
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