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Relator liga mulher e funcionária de Janene a "valerioduto"
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios está analisando uma lista com cerca de 400 nomes de funcionários comissionados da Câmara dos Deputados que podem fazer parte do esquema do "valerioduto". O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), acredita que, com as investigações, será possível constatar a existência de um número ainda maior de envolvidos. A lista inclui nomes de assessores de parlamentares que podem ter atuado como intermediários dos repasses irregulares de dinheiro, como a mulher e uma funcionária do líder do PP na Câmara, deputado José Janene (PR).
Como frisou o relator, a lista dos funcionários pode ajudar a confirmar novos nomes de deputados que teriam sido beneficiados com o esquema.
- A expectativa é essa, pois existem ainda muitos recursos que não tivemos oportunidade de identificar. Existem saques e, já que falamos que pelo menos 40 ou 50 parlamentares estariam envolvidos, é possível que algum assessor tenha participado de saques ou remessas e que possamos comprovar - disse.
O relator confirmou que, ao fazer o cruzamento das informações, descobriu-se, por exemplo, que Stael Fernanda Rodrigues Janene, mulher de Janene, e outra funcionária do gabinete do parlamentar trabalhavam como servidoras comissionadas da Câmara na época em que seus nomes apareceram na movimentação financeira do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza. Serraglio não quis dizer quais outros nomes já foram confirmados nem os valores envolvidos.
- Não sou da sub-relatoria de vazamentos - brincou.
A lista analisada pela CPI - a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), espécie de censo do Ministério do Trabalho - foi fornecida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) há cerca de 15 dias. Os dados estão sendo cruzados com as informações sobre a movimentação bancária de Valério por meio do I2 - programa utilizado pela polícia britânica que foi comprado pela comissão. Se as informações sobre funcionários levarem a outros parlamentares contra os quais ainda não existem provas de envolvimento no recebimento ilegal de dinheiro, Osmar Serraglio adiantou que nova lista com nomes de parlamentares pode ser enviada ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.
Como frisou o relator, a lista dos funcionários pode ajudar a confirmar novos nomes de deputados que teriam sido beneficiados com o esquema.
- A expectativa é essa, pois existem ainda muitos recursos que não tivemos oportunidade de identificar. Existem saques e, já que falamos que pelo menos 40 ou 50 parlamentares estariam envolvidos, é possível que algum assessor tenha participado de saques ou remessas e que possamos comprovar - disse.
O relator confirmou que, ao fazer o cruzamento das informações, descobriu-se, por exemplo, que Stael Fernanda Rodrigues Janene, mulher de Janene, e outra funcionária do gabinete do parlamentar trabalhavam como servidoras comissionadas da Câmara na época em que seus nomes apareceram na movimentação financeira do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza. Serraglio não quis dizer quais outros nomes já foram confirmados nem os valores envolvidos.
- Não sou da sub-relatoria de vazamentos - brincou.
A lista analisada pela CPI - a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), espécie de censo do Ministério do Trabalho - foi fornecida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) há cerca de 15 dias. Os dados estão sendo cruzados com as informações sobre a movimentação bancária de Valério por meio do I2 - programa utilizado pela polícia britânica que foi comprado pela comissão. Se as informações sobre funcionários levarem a outros parlamentares contra os quais ainda não existem provas de envolvimento no recebimento ilegal de dinheiro, Osmar Serraglio adiantou que nova lista com nomes de parlamentares pode ser enviada ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.
Fonte:
Agência Senado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328693/visualizar/
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