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Apenas Serys vai devolver salário
A maior parte dos parlamentares mato-grossenses em Brasília não está disposta a abrir mão dos R$ 25 mil extras pagos para que deputados e senadores trabalhem no período de convocação extraordinária.
Apenas a senadora Serys Marly (PT) anunciou publicamente que não aceitará o dinheiro. Na visão dos demais parlamentares, o pagamento de um adicional não significa privilégios exagerados, mesmo se comparado com a grande maioria das profissões.
O senador Jonas Pinheiro (PFL) é enfático ao defender a remuneração. Para ele, é justo que todo trabalhador receba o valor correspondente à função que exerce. "Fui convocado e vou receber sim. Uma hora dessas eu podia estar na minha fazenda trabalhando, mas fiquei em Brasília. Não sou demagogo". Já o deputado Lino Rossi (PP) disse que tem direito aos dois salários porque está cumprindo o papel de parlamentar ao comparecer todos os dias ao serviço. "Estou sempre aqui, das 9h às 20h para trabalhar".
O deputado Pedro Henry (PP) preferiu não explicar porque defende a remuneração extra e confirmou apenas que não irá devolver o valor. O deputado Carlos Abicalil (PT) também confirmou que receberá os salários, mas espera que esta seja a última vez que a convocação extraordinária tenha um "estímulo" financeiro.
Já está em pauta a proposta de redução das férias parlamentares, que hoje se estendem por 90 dias, além do fim do pagamento de verbas extras nas convocações. A proposta foi apresentada em 2004, mas só agora vai a plenário. As posições dos parlamentares sobre a remuneração são individuais. Para Abicalil, a devolução do dinheiro pode trazer problemas para o parlamentar. Isso porque a verba é depositada nas contas de deputados e senadores já com os descontos do Imposto de Renda e da Previdência. A reportagem fez várias chamadas aos celulares dos demais deputados e senadores ontem à tarde, mas não houve resposta.
Apenas a senadora Serys Marly (PT) anunciou publicamente que não aceitará o dinheiro. Na visão dos demais parlamentares, o pagamento de um adicional não significa privilégios exagerados, mesmo se comparado com a grande maioria das profissões.
O senador Jonas Pinheiro (PFL) é enfático ao defender a remuneração. Para ele, é justo que todo trabalhador receba o valor correspondente à função que exerce. "Fui convocado e vou receber sim. Uma hora dessas eu podia estar na minha fazenda trabalhando, mas fiquei em Brasília. Não sou demagogo". Já o deputado Lino Rossi (PP) disse que tem direito aos dois salários porque está cumprindo o papel de parlamentar ao comparecer todos os dias ao serviço. "Estou sempre aqui, das 9h às 20h para trabalhar".
O deputado Pedro Henry (PP) preferiu não explicar porque defende a remuneração extra e confirmou apenas que não irá devolver o valor. O deputado Carlos Abicalil (PT) também confirmou que receberá os salários, mas espera que esta seja a última vez que a convocação extraordinária tenha um "estímulo" financeiro.
Já está em pauta a proposta de redução das férias parlamentares, que hoje se estendem por 90 dias, além do fim do pagamento de verbas extras nas convocações. A proposta foi apresentada em 2004, mas só agora vai a plenário. As posições dos parlamentares sobre a remuneração são individuais. Para Abicalil, a devolução do dinheiro pode trazer problemas para o parlamentar. Isso porque a verba é depositada nas contas de deputados e senadores já com os descontos do Imposto de Renda e da Previdência. A reportagem fez várias chamadas aos celulares dos demais deputados e senadores ontem à tarde, mas não houve resposta.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328828/visualizar/
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