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Ler jornal
Ler jornal é um dos hábitos que adquiri na segunda infância (se é que existe isso). Morava em Barra do Garças quando da minha pré-adolescência e adolescência. O primeiro contato com jornais foi com O Popular, de Goiânia. Mas, a paixão mesmo veio até antes, preparando em mimeógrafos com estêncil a álcool e fotocopiadoras os jornaizinhos dos antigos Centros Cívicos Escolares, fazendo campanha pela volta dos Grêmios Livres e pela eleição direta para diretores das escolas públicas.
Cada jornalzinho pronto era uma saga, um ato heróico. Em certa medida, o conteúdo pouco importava. A vaidade de fazê-los talvez fosse até mais importante. Não sabíamos que existia expediente, talvez como ranço da ditadura militar, que ainda agonizava naquele tempo, qual uma onça ferida, que mesmo sabendo-a quase morta, a gente tem medo de encostar-lhe a mão ou passar muito perto. Mas, assinávamos todos os textos, às vezes com pseudônimos.
Jornais comerciais utilizávamos para recortar matérias de nosso interesse ideológico para fazer nossos próprios jornais, de recortes, para distribuir em nome do nosso proselitismo infanto-juvenil.
Quando chegou a hora do vestibular, já em Cuiabá, só tive dúvida porque inicialmente ainda não havia o curso de jornalismo aqui. Pensava em sociologia, ciência política, filosofia ou coisa assim. Esses também não havia. Finalmente chegou o jornalismo e não tive mais dúvida. Era jornalista que queria ser.
Desde então ler jornal tem sido um hábito, quase um vício. Decorar a disposição das páginas, a diagramação, onde encontrar cada assunto foi um aprendizado quase automático. Inclusive desenvolver a minha própria maneira de ler cada um deles. Normalmente começo pelas colunas de notas, que ficam na página de opinião. Depois os artigos mais interessantes. Hoje em dia acho que o melhor dos jornais está nas opiniões, já que as notícias mesmo vamos tomando-as a conta-gotas durante todo o dia, pela internet.
E como é bom ler textos do Onofre Ribeiro, Keka Werneck, Anselmo Carvalho Pinto, Enock Cavalcanti, Gustavo Oliveira, José Sarney, Paulo Ronan (a quem tive a honra de introduzir no metiê) Louremberg Alves, Paulo Leite, Carlos Gomes de Carvalho (onde andarás?) os textos do Vila, de qualquer natureza, e tantos outros que vão me perdoar a omissão. Tenho gostado de ler mais quem divirjo. Pelo estímulo de pensar diferente. Mas, francamente, não divirjo de ninguém em regra, a priori, mas só circunstancialmente.
Esse intróito todo foi só pra dizer da minha alegria com o novo layout do Diário. No início causa certo pânico, porque nada está no lugar de sempre. E toda mudança causa desconforto. Mas, a alegria de descobrir os novos cantinhos preferidos é imensamente maior. Os demais jornais já passaram por suas mudanças de diagramação também. E isso é sempre bom. Porque nos dá certeza que mesmo nossos hábitos mais cristalizados podem mudar. E sempre pra melhor.
(*) KLEBER LIMA é jornalista e Consultor de Comunicação da KGM – SOLUÇÕES INSTITUCIONAIS. kleberlima@terra.com.br. www.kgmcomunicacao.com.br.
Jornais comerciais utilizávamos para recortar matérias de nosso interesse ideológico para fazer nossos próprios jornais, de recortes, para distribuir em nome do nosso proselitismo infanto-juvenil.
Quando chegou a hora do vestibular, já em Cuiabá, só tive dúvida porque inicialmente ainda não havia o curso de jornalismo aqui. Pensava em sociologia, ciência política, filosofia ou coisa assim. Esses também não havia. Finalmente chegou o jornalismo e não tive mais dúvida. Era jornalista que queria ser. Desde então ler jornal tem sido um hábito, quase um vício. Decorar a disposição das páginas, a diagramação, onde encontrar cada assunto foi um aprendizado quase automático. Inclusive desenvolver a minha própria maneira de ler cada um deles. Normalmente começo pelas colunas de notas, que ficam na página de opinião. Depois os artigos mais interessantes. Hoje em dia acho que o melhor dos jornais está nas opiniões, já que as notícias mesmo vamos tomando-as a conta-gotas durante todo o dia, pela internet. E como é bom ler textos do Onofre Ribeiro, Keka Werneck, Anselmo Carvalho Pinto, Enock Cavalcanti, Gustavo Oliveira, José Sarney, Paulo Ronan (a quem tive a honra de introduzir no metiê) Louremberg Alves, Paulo Leite, Carlos Gomes de Carvalho (onde andarás?) os textos do Vila, de qualquer natureza, e tantos outros que vão me perdoar a omissão. Tenho gostado de ler mais quem divirjo. Pelo estímulo de pensar diferente. Mas, francamente, não divirjo de ninguém em regra, a priori, mas só circunstancialmente. Esse intróito todo foi só pra dizer da minha alegria com o novo layout do Diário. No início causa certo pânico, porque nada está no lugar de sempre. E toda mudança causa desconforto. Mas, a alegria de descobrir os novos cantinhos preferidos é imensamente maior. Os demais jornais já passaram por suas mudanças de diagramação também. E isso é sempre bom. Porque nos dá certeza que mesmo nossos hábitos mais cristalizados podem mudar. E sempre pra melhor.
Cada jornalzinho pronto era uma saga, um ato heróico. Em certa medida, o conteúdo pouco importava. A vaidade de fazê-los talvez fosse até mais importante. Não sabíamos que existia expediente, talvez como ranço da ditadura militar, que ainda agonizava naquele tempo, qual uma onça ferida, que mesmo sabendo-a quase morta, a gente tem medo de encostar-lhe a mão ou passar muito perto. Mas, assinávamos todos os textos, às vezes com pseudônimos.
Jornais comerciais utilizávamos para recortar matérias de nosso interesse ideológico para fazer nossos próprios jornais, de recortes, para distribuir em nome do nosso proselitismo infanto-juvenil.
Quando chegou a hora do vestibular, já em Cuiabá, só tive dúvida porque inicialmente ainda não havia o curso de jornalismo aqui. Pensava em sociologia, ciência política, filosofia ou coisa assim. Esses também não havia. Finalmente chegou o jornalismo e não tive mais dúvida. Era jornalista que queria ser.
Desde então ler jornal tem sido um hábito, quase um vício. Decorar a disposição das páginas, a diagramação, onde encontrar cada assunto foi um aprendizado quase automático. Inclusive desenvolver a minha própria maneira de ler cada um deles. Normalmente começo pelas colunas de notas, que ficam na página de opinião. Depois os artigos mais interessantes. Hoje em dia acho que o melhor dos jornais está nas opiniões, já que as notícias mesmo vamos tomando-as a conta-gotas durante todo o dia, pela internet.
E como é bom ler textos do Onofre Ribeiro, Keka Werneck, Anselmo Carvalho Pinto, Enock Cavalcanti, Gustavo Oliveira, José Sarney, Paulo Ronan (a quem tive a honra de introduzir no metiê) Louremberg Alves, Paulo Leite, Carlos Gomes de Carvalho (onde andarás?) os textos do Vila, de qualquer natureza, e tantos outros que vão me perdoar a omissão. Tenho gostado de ler mais quem divirjo. Pelo estímulo de pensar diferente. Mas, francamente, não divirjo de ninguém em regra, a priori, mas só circunstancialmente.
Esse intróito todo foi só pra dizer da minha alegria com o novo layout do Diário. No início causa certo pânico, porque nada está no lugar de sempre. E toda mudança causa desconforto. Mas, a alegria de descobrir os novos cantinhos preferidos é imensamente maior. Os demais jornais já passaram por suas mudanças de diagramação também. E isso é sempre bom. Porque nos dá certeza que mesmo nossos hábitos mais cristalizados podem mudar. E sempre pra melhor.
(*) KLEBER LIMA é jornalista e Consultor de Comunicação da KGM – SOLUÇÕES INSTITUCIONAIS. kleberlima@terra.com.br. www.kgmcomunicacao.com.br.
Jornais comerciais utilizávamos para recortar matérias de nosso interesse ideológico para fazer nossos próprios jornais, de recortes, para distribuir em nome do nosso proselitismo infanto-juvenil.
Quando chegou a hora do vestibular, já em Cuiabá, só tive dúvida porque inicialmente ainda não havia o curso de jornalismo aqui. Pensava em sociologia, ciência política, filosofia ou coisa assim. Esses também não havia. Finalmente chegou o jornalismo e não tive mais dúvida. Era jornalista que queria ser. Desde então ler jornal tem sido um hábito, quase um vício. Decorar a disposição das páginas, a diagramação, onde encontrar cada assunto foi um aprendizado quase automático. Inclusive desenvolver a minha própria maneira de ler cada um deles. Normalmente começo pelas colunas de notas, que ficam na página de opinião. Depois os artigos mais interessantes. Hoje em dia acho que o melhor dos jornais está nas opiniões, já que as notícias mesmo vamos tomando-as a conta-gotas durante todo o dia, pela internet. E como é bom ler textos do Onofre Ribeiro, Keka Werneck, Anselmo Carvalho Pinto, Enock Cavalcanti, Gustavo Oliveira, José Sarney, Paulo Ronan (a quem tive a honra de introduzir no metiê) Louremberg Alves, Paulo Leite, Carlos Gomes de Carvalho (onde andarás?) os textos do Vila, de qualquer natureza, e tantos outros que vão me perdoar a omissão. Tenho gostado de ler mais quem divirjo. Pelo estímulo de pensar diferente. Mas, francamente, não divirjo de ninguém em regra, a priori, mas só circunstancialmente. Esse intróito todo foi só pra dizer da minha alegria com o novo layout do Diário. No início causa certo pânico, porque nada está no lugar de sempre. E toda mudança causa desconforto. Mas, a alegria de descobrir os novos cantinhos preferidos é imensamente maior. Os demais jornais já passaram por suas mudanças de diagramação também. E isso é sempre bom. Porque nos dá certeza que mesmo nossos hábitos mais cristalizados podem mudar. E sempre pra melhor.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328848/visualizar/
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