Repórter News - reporternews.com.br
Base do PFL exige uma candidatura
O PFL de Mato Grosso, deve começar o Ano-novo vivendo um grande dilema: como conter a vontade de sua militância de que a sigla tenha candidatura própria ao governo do Estado no próximo pleito eleitoral.
Segundo o deputado estadual Zéca D‘Ávila, este é um fator que a diretoria do partido não pode deixar de considerar, já que “temos pesquisas que apontam que mais de 90% da nossa base quer que disputemos o governo”.
Dúvida
Conforme o senador Jonas Pinheiro, a dúvida sobre o destino da verticalização ainda assombra uma possível reedição da aliança que elegeu o governador Blairo Maggi em 2002 (PFL, PPS e PP).
Mas Jonas insiste que o caminho mais prudente para os pefelistas é o de apoio à reeleição de Blairo, tendo o ex-prefeito Jaime Campos como candidato ao Senado.
“Disso não abrimos mão”, salientou o senador.
Na semana passada as lideranças do PFL aproveitaram uma festa de confraternização do partido para fazer uma última abordagem sobre o processo eleitoral de 2006.
Insistência
“Vamos insistir até o último minuto para o PFL tenha candidato próprio. Eles [os dirigentes da sigla] têm que pôr o pé no chão e ouvir o que a maioria quer, para não colocar as coisas goela abaixo”, disse Zeca D’Ávila.
O deputado acrescentou que pela pesquisa interna, apenas uma minoria quer aliança, “o resto quer candidatura majoritária”.
PPS
Embora o governador Blairo Maggi tenha descartado uma chapa pura, socialista, o PFL, principal aliado da atual gestão estadual, vê com preocupação a possibilidade de que os socialistas optem por candidaturas 100% genuínas.
“Minha postura é independente e devermos ter essa independência, até porque o PPS já está falando muito em chapa própria”, apontou Zeca.
Mas para o parlamentar os pepessistas estão no caminho certo, quando decidem buscar nomes para compor todas as chapas, ou seja, de deputado estadual, federal, senador, vice-governador e de governador.
“O PPS está sendo inteligente e fazendo seu papel partidário e nós também devemos fazer o nosso, pensar mais na gente mesmo”, completou o deputado.
Bosaipo diz que Jonas já está lançado
“Não é que podemos lançar o [senador] Jonas [Pinheiro] para a disputa do governo. Nós, no PFL, já o lançamos”. A frase é do deputado estadual Humberto Bosaipo, que admitiu o nome consensual do Jonas para o pleito de 2006 tendo como candidato a senador o ex-prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos, e a sinalização para que o PSDB se alie nessa chapa para as próximas eleições.
De acordo com ele, o PFL tem sido um grande aliado na administração do Estado, mas a verticalização pode separar as duas siglas em 2006. Por isso, o deputado defendeu o lançamento da candidatura e argumentou que a população mato-grossense entenderia a disputa eleitoral entre os liberais e o PPS.
Com a verticalização, Bosaipo explicou que um partido do tamanho do PFL, que segundo ele conta com 70 mil filiados no Estado, não pode aceitar uma coligação branca, sob o risco de prejudicar a chapa para deputados estaduais e federais.
“Time que entra em campeonato sem visar ao título não conquista a torcida”, disse. “Se a legislação nos separar [PPS e PFL] não significa que seremos inimigos, mas apresentaremos nossos projetos e disputaremos nas urnas”, completou.
Sobre uma aliança com o PSDB, Bosaipo entende que os tucanos virão com um candidato forte em nível nacional na disputa pela presidência da República, e o PFL, com nomes fortes em Mato Grosso, pode se aliar aos peessedebistas numa chapa encabeçada por Jonas.
Contudo, quando questionado sobre as recentes declarações do senador Jonas Pinheiro, que afirmou não disputar com Maggi, Bosaipo se posicionou da seguinte maneira: “Essa é a vontade do partido, mas a definição só virá no próximo ano. Cabe ao Jonas aceitar ou não”.
Segundo o deputado estadual Zéca D‘Ávila, este é um fator que a diretoria do partido não pode deixar de considerar, já que “temos pesquisas que apontam que mais de 90% da nossa base quer que disputemos o governo”.
Dúvida
Conforme o senador Jonas Pinheiro, a dúvida sobre o destino da verticalização ainda assombra uma possível reedição da aliança que elegeu o governador Blairo Maggi em 2002 (PFL, PPS e PP).
Mas Jonas insiste que o caminho mais prudente para os pefelistas é o de apoio à reeleição de Blairo, tendo o ex-prefeito Jaime Campos como candidato ao Senado.
“Disso não abrimos mão”, salientou o senador.
Na semana passada as lideranças do PFL aproveitaram uma festa de confraternização do partido para fazer uma última abordagem sobre o processo eleitoral de 2006.
Insistência
“Vamos insistir até o último minuto para o PFL tenha candidato próprio. Eles [os dirigentes da sigla] têm que pôr o pé no chão e ouvir o que a maioria quer, para não colocar as coisas goela abaixo”, disse Zeca D’Ávila.
O deputado acrescentou que pela pesquisa interna, apenas uma minoria quer aliança, “o resto quer candidatura majoritária”.
PPS
Embora o governador Blairo Maggi tenha descartado uma chapa pura, socialista, o PFL, principal aliado da atual gestão estadual, vê com preocupação a possibilidade de que os socialistas optem por candidaturas 100% genuínas.
“Minha postura é independente e devermos ter essa independência, até porque o PPS já está falando muito em chapa própria”, apontou Zeca.
Mas para o parlamentar os pepessistas estão no caminho certo, quando decidem buscar nomes para compor todas as chapas, ou seja, de deputado estadual, federal, senador, vice-governador e de governador.
“O PPS está sendo inteligente e fazendo seu papel partidário e nós também devemos fazer o nosso, pensar mais na gente mesmo”, completou o deputado.
Bosaipo diz que Jonas já está lançado
“Não é que podemos lançar o [senador] Jonas [Pinheiro] para a disputa do governo. Nós, no PFL, já o lançamos”. A frase é do deputado estadual Humberto Bosaipo, que admitiu o nome consensual do Jonas para o pleito de 2006 tendo como candidato a senador o ex-prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos, e a sinalização para que o PSDB se alie nessa chapa para as próximas eleições.
De acordo com ele, o PFL tem sido um grande aliado na administração do Estado, mas a verticalização pode separar as duas siglas em 2006. Por isso, o deputado defendeu o lançamento da candidatura e argumentou que a população mato-grossense entenderia a disputa eleitoral entre os liberais e o PPS.
Com a verticalização, Bosaipo explicou que um partido do tamanho do PFL, que segundo ele conta com 70 mil filiados no Estado, não pode aceitar uma coligação branca, sob o risco de prejudicar a chapa para deputados estaduais e federais.
“Time que entra em campeonato sem visar ao título não conquista a torcida”, disse. “Se a legislação nos separar [PPS e PFL] não significa que seremos inimigos, mas apresentaremos nossos projetos e disputaremos nas urnas”, completou.
Sobre uma aliança com o PSDB, Bosaipo entende que os tucanos virão com um candidato forte em nível nacional na disputa pela presidência da República, e o PFL, com nomes fortes em Mato Grosso, pode se aliar aos peessedebistas numa chapa encabeçada por Jonas.
Contudo, quando questionado sobre as recentes declarações do senador Jonas Pinheiro, que afirmou não disputar com Maggi, Bosaipo se posicionou da seguinte maneira: “Essa é a vontade do partido, mas a definição só virá no próximo ano. Cabe ao Jonas aceitar ou não”.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/329232/visualizar/
Comentários