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Politica Brasil
Quarta - 21 de Dezembro de 2005 às 08:25
Por: Márcia Raquel

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A demora na definição das regras eleitorais para 2006, principalmente no que diz respeito à verticalização, fez com que o PPS de Mato Grosso discutisse, em reunião do Diretório Regional, realizada na segunda-feira à noite, a possibilidade de lançar chapa majoritária pura em 2006. No entanto, a prioridade do partido, segundo os dirigentes, é a composição para a reedição da aliança Mato Grosso Mais Forte (PPS, PP e PFL), que elegeu o governador Blairo Maggi em 2002.

Os nomes cogitados para compor a chapa com o governador Blairo Maggi são o da vice-governadora Iracy França, que iria à reeleição, e do presidente do PPS e ex-prefeito de Rononópolis, Percival Muniz, para o Senado. O nome do secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, também entrou na lista dos possíveis candidatos a vice-governador. Os três nomes, segundo o vice-presidente da legenda, ex-prefeito Roberto França, foram colocados a disposição do partido.

“A verticalização na nossa opinião não cai mais, então nós estamos trabalhando com a possibilidade de lançar chapa completa”, disse Percival Muniz. Porém, como as regras eleitorais ainda estão sendo discutidas nos Congresso Nacional, o partido não descarta a reedição da aliança Mato Grosso Mais Forte (PPS, PP e PFL), que elegeu Maggi em 2002. “O processo de conversação com os demais partidos continua”.

Porém, segundo o dirigente, nem mesmo a aliança com o PP, que está na expectativa da candidatura ao Senado do deputado federal Pedro Henry está certa. “Parece que há um entendimento de que eles vão permanecer na base do PT em 2006”, observou.

Já em relação PDT, que também mantém conversações com o PPS em nível nacional, Percival afirmou que a expectativa é que a aliança se dê nas chapas proporcionais. Segundo Percival, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, que se filiou recentemente ao partido, teria recuado de uma candidatura ao Senado.

“Ainda está muito indefinido estamos preparando o PPS para pior das hipóteses, que é chapa pura, mas também temos time para jogar numa situação em que a legislação nos dê maior liberdade”, ressaltou o dirigente.

Luiz Antônio Pagot confirmou que o sentimento de permanência da verticalização é praticamente unânime no partido. No entanto, tanto Pagot quanto França, ressaltaram que a prioridade do partido é trabalhar pela coligação. “A gente sabe muito bem que teremos que estar coligados para estar mais forte que vamos ter poucos recursos em função da crise do Estado”, ponderou Pagot.

AÇÕES PARA 2006 - Durante a reunião do Diretório Regional, que contou com a participação de praticamente todos os membros do Diretório, o partido também definiu um cronograma para 2006. As reuniões do Diretório serão mensais e descentralizadas, ou seja, ocorrerão em município pólos. A primeira do ano de 2006 vai ser em Cáceres e a segunda em Rondonópolis. Depois, em março e abril, a direção partidária se reúne em Água Boa e Sorriso.

Segundo Percival, o partido também vai organizar um calendário que possa adequar as ações governamentais às partidárias. Um fórum para debater o programa de reeleição do governador Blairo Maggi também deverá ser criado, observou o dirigente.

A reunião do PPS foi a primeira a ser realizada sob a presidência de Percival Muniz e contou com presença da maioria dos membros do Diretório Estadual.




Fonte: Diario de Cuiabá

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