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Cientistas desvendam código genético de mamute
Uma equipe de cientistas alemães, americanos e britânicos conseguiu seqüenciar parte do código genético do mamute lanudo, um animal extinto há milhares de anos.
A pesquisa, divulgada neste domingo na versão online da revista Nature, decodificou as 5 mil letras do código genético da mitocôndria do animal, a estrutura celular de geração de energia.
O estudo permite uma visão mais profunda da árvore genealógica da família dos elefantes. Ele mostra que o mamute era mais próximo do elefante asiático do que do elefante africano.
A árvore genealógica dos elefantes se divide a partir de um ancestral comum há cerca de 6 milhões de anos, com os elefantes asiáticos e os mamutes se dividindo cerca de meio milhão de anos depois.
“Finalmente resolvemos a filogenia do mamute, que tem sido objeto de controvérsia nos últimos dez anos”, disse à BBC o principal autor da pesquisa, Michael Hofreiter, do Instituto Max Planck para Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha.
Os mamutes viveram na África, na Europa, na Ásia e na América do Norte entre 1,6 milhão de anos e 10 mil anos atrás, durante a era geológica plistocênica.
Adaptado para os extremos
O mamute lanudo (Mammuthus primigenius), com sua cobertura de pêlos, estava adaptado para os extremos da era do gelo.
Os cientistas já haviam pesquisado antes o DNA de vários mamíferos extintos da era do gelo, preservados em camadas de terra congeladas, mas nunca com tantos detalhes.
“Este é o mais longo pedaço de DNA já seqüenciado de qualquer espécie do plistoceno”, disse Hofreiter.
A equipe de pesquisadores extraiu e analisou o DNA do mamute usando uma nova técnica que funciona mesmo com pequenas quantidades de osso fossilizado – neste caso, 200 miligramas.
Cerca de 46 fragmentos de DNA foram combinados e colocados em ordem, dando um registro completo do DNA mitocondrial do mamute.
Apesar de o principal da informação genética de um animal ser encontrado no núcleo da célula, o DNA mitocondrial é particularmente útil para estudar as relações evolucionárias entre as diferentes espécies.
O DNA mitocondrial é transmitido pela linha materna com poucas, mas regulares mudanças, dando aos cientistas uma visão sobre o passado da espécie em questão.
O seqüenciamento completo do DNA mitocondrial de um animal extinto havia sido feito antes apenas com a moa, pássaro desaparecido há 500 anos.
O estudo permite uma visão mais profunda da árvore genealógica da família dos elefantes. Ele mostra que o mamute era mais próximo do elefante asiático do que do elefante africano.
A árvore genealógica dos elefantes se divide a partir de um ancestral comum há cerca de 6 milhões de anos, com os elefantes asiáticos e os mamutes se dividindo cerca de meio milhão de anos depois.
“Finalmente resolvemos a filogenia do mamute, que tem sido objeto de controvérsia nos últimos dez anos”, disse à BBC o principal autor da pesquisa, Michael Hofreiter, do Instituto Max Planck para Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha.
Os mamutes viveram na África, na Europa, na Ásia e na América do Norte entre 1,6 milhão de anos e 10 mil anos atrás, durante a era geológica plistocênica.
Adaptado para os extremos
O mamute lanudo (Mammuthus primigenius), com sua cobertura de pêlos, estava adaptado para os extremos da era do gelo.
Os cientistas já haviam pesquisado antes o DNA de vários mamíferos extintos da era do gelo, preservados em camadas de terra congeladas, mas nunca com tantos detalhes.
“Este é o mais longo pedaço de DNA já seqüenciado de qualquer espécie do plistoceno”, disse Hofreiter.
A equipe de pesquisadores extraiu e analisou o DNA do mamute usando uma nova técnica que funciona mesmo com pequenas quantidades de osso fossilizado – neste caso, 200 miligramas.
Cerca de 46 fragmentos de DNA foram combinados e colocados em ordem, dando um registro completo do DNA mitocondrial do mamute.
Apesar de o principal da informação genética de um animal ser encontrado no núcleo da célula, o DNA mitocondrial é particularmente útil para estudar as relações evolucionárias entre as diferentes espécies.
O DNA mitocondrial é transmitido pela linha materna com poucas, mas regulares mudanças, dando aos cientistas uma visão sobre o passado da espécie em questão.
O seqüenciamento completo do DNA mitocondrial de um animal extinto havia sido feito antes apenas com a moa, pássaro desaparecido há 500 anos.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/329697/visualizar/
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