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Politica Brasil
Segunda - 19 de Dezembro de 2005 às 11:15
Por: Leonencio Nossa

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Brasília - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz nesta segunda-feira a última reunião deste ano com todo o ministério, no Palácio do Planalto. Um balanço do governo com cerca de 200 páginas foi produzido nas últimas semanas pela assessoria especial da Presidência. O documento, consolidado pela assessora Miriam Belquior, inclui dados enviados pelos ministérios e secretarias e será mais um instrumento à disposição do presidente.

Lula e pelo menos seis ministros vão expor, durante o encontro que se estende ao longo do dia, números e projetos para demonstrar que o governo não vai sem gás e sem ações realizadas para a disputa eleitoral de 2006.

A reunião será dividida em três blocos. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, abre o encontro, com uma exposição sobre o aumento das exportações brasileiras e o desenvolvimento do País nos últimos três anos. Furlan apostou tanto nessa apresentação que obrigou assessores a virarem a noite checando números e produzindo gráficos, que serão mostrados no encontro.

Logo depois, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, apresentará dados do Fome Zero. Ciro Gomes, da Integração Nacional, fecha o primeiro bloco de exposições, destacando projetos como o da transposição do Rio São Francisco. Após intervalo, os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e das Relações Institucionais, Jaques Wagner, apresentam balanços dos trabalhos das pastas deles.

À tarde, após o almoço, será a vez do presidente Lula expor argumentos a favor do governo e fazer recomendações aos subordinados. Os ministros ainda terão um espaço para discutir temas levantados pelos palestrantes.

Clima de derrota A ordem no Planalto é evitar ao máximo, durante a reunião, o clima de derrota, evidenciado após pesquisa de opinião que indicou vitória do prefeito José Serra no primeiro e no segundo turnos da eleição de 2006.

Na avaliação de um ministro de Lula, o governo aposta que tanto Serra quanto o governador Geraldo Alckmin, outro presidenciável tucano, também terão o momento de "vidraça". Lula quer demonstrar na reunião que nem todas as críticas ao governo devem ser aceitas como verdadeiras pelos ministros.




Fonte: Agencia Estado

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