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Politica Brasil
Sábado - 17 de Dezembro de 2005 às 18:15

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O ano de 2006, na avaliação do líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), será de grandes investimentos públicos em obras sociais. "O governo vai acelerar as mudanças que já estão em andamento para que 2006 seja o melhor ano do governo Lula", afirmou.

Henrique Fontana analisou que 2005 foi um ano duro e difícil para o PT e para o Governo Lula. "Mas não se pode fragmentar a realidade. É necessário uma visão do todo e de como estava o país quando o presidente Lula assumiu o governo. E no balanço dos 36 meses de gestão, o governo Lula mostra-se muito superior ao governo anterior", afirmou.

Um dos principais exemplos, segundo Fontana, é a geração de empregos que é 12 vezes maior. Nesses três anos foram gerados 3,8 milhões de empregos, enquanto no mesmo período na administração do presidente Fernando Henrique Cardoso foram criados apenas 300 mil empregos.

Henrique Fontana citou ainda como positiva a antecipação do pagamento da dívida do Brasil com o FMI (Fundo Monetário Internacional). "A decisão mostra a superioridade dos resultados do nosso governo que conseguiu melhorar as condições econômicas do país.

No governo anterior o Brasil quebrou duas vezes e teve que buscar recursos no FMI por incompetência do presidente FHC. O governo Lula, entretanto, recuperou o risco país, reduziu taxas de juros, equilibrou o câmbio, venceu os limites e está pagando a dívida mostrando que o país está pronto para continuar crescendo", afirmou.

Fontana destacou que se for feita uma comparação de 100 indicadores dos governos FHC e Lula, o resultado do último governo será superior em pelo menos 95 deles. O petista citou, além da geração de emprego, o acréscimo de vagas nas universidades, os recursos públicos destinados à saúde, a política externa, os recordes na balança comercial e o volume de exportação.

Caixa 2 - Um dos piores momentos do ano de 2005, segundo Fontana, foi a descoberta da prática de caixa 2 (recursos não contabilizados nas campanhas eleitorais) por parte da maioria dos partidos políticos. "Não podemos concordar com essa ilegalidade e, mais que isso, precisamos criar mecanismos que impeçam a sua utilização", afirmou. Ele lembrou que no caso específico do PT foram tomadas as medidas para evitar a sua repetição.

Henrique Fontana voltou a defender a aprovação de uma reforma política estruturante que estabeleça o financiamento público de campanha, que imponha a fidelidade partidária e que fortaleça os partidos políticos. "É preciso reduzir gastos na campanhas, é inaceitável manter o sistema político partidário atual", acrescentou.





Fonte: Da Assessoria

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