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Politica Brasil
Quinta - 15 de Dezembro de 2005 às 10:15

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Os partidos contrários à verticalização já contam com 311 votos, três a mais do que o necessário para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê o fim da exigência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que amarra as coligações estaduais às alianças seladas em nível nacional. Embora otimistas, as lideranças do PPS, do PFL, PDT, PV, PSB, Prona e PCdoB, reunidas nesta terça-feira, decidiram aguardar mais um pouco para que a proposta seja colocada na pauta de votação sem o risco de sofrer uma derrota.

“A nossa luta é ampliar cada vez mais o leque de apoios para que a PEC seja votada com uma margem considerável de segurança”, avaliou o vice líder do PPS, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Uma das estratégia é fazer um esforço para buscar os votos favoráveis que estão escondidos nos grandes partidos - PT, PSDB e PMDB – que são contrários (apesar de dissidências) ao fim da verticalização. A intenção é que a PEC seja votada antes do recesso parlamentar, que se inicia nesta semana. Os líderes farão uma nova reunião de avaliação nesta quarta-feira. O encontro será, às 11h, na liderança do PFL.

Para o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), as diferentes realidades regionais não permitem engessar as possibilidades de alianças. “Esse caráter nacional homogêneo é uma violência contra os partidos”, classificou Freire, que repudia qualquer interferência do Estado nas decisões partidárias. Para ele, esse tipo de regra é antidemocrática e tem cunho ditatorial.

Se for aprovada pelo Congresso, a emenda constitucional deverá valer já nas próximas eleições. O fim da verticalização vai dar liberdade aos partidos – principalmente os pequenos – de fazerem nos estados as coligações de acordo com as realidades regionais.




Fonte: Redação 24HorasNews

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