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Votação do Orçamento da União fica para 2006, diz Renan.
A votação do Orçamento da União para 2006 não será concluída em dezembro, como planejava o governo, mesmo com a decisão dos presidentes da Câmara e do Senado de fazer a autoconvocação do Congresso durante o recesso parlamentar.
"Os líderes da oposição me informaram que só estão dispostos a votar a proposta de Orçamento a partir de uma convocação extraordinária em janeiro", disse à Reuters o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao chegar ao Congresso nesta quarta-feira.
Renan vai conversar com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para definir se a autoconvocação começará a partir da próxima sexta-feira ou apenas em 15 de janeiro. A data deve ser anunciada ainda nesta quarta-feira.
"Eu havia sugerido que fizéssemos a convocação e ao mesmo tempo um compromisso de votar o Orçamento entre 27 e 29 de dezembro, mas a oposição não concorda", acrescentou Renan.
Aldo, por sua vez, já havia dito que considera muito arriscado marcar as votações do Orçamento sem um acordo prévio com a oposição.
Sem ter o Orçamento aprovado pelo Congresso, o governo começará o ano eleitoral de 2006 podendo gastar mensalmente apenas um doze avos da previsão de receita contida na proposta original, enviada ao Congresso, restrito a custeio, despesas comprovadamente emergenciais e projetos já em execução.
A Comissão de Orçamento já estimou um aumento de 10 bilhões de reais de receita sobre a previsão original, mas esses recursos não podem ser usados antes da aprovação do Orçamento pelo Congresso.
"Os líderes da oposição me informaram que só estão dispostos a votar a proposta de Orçamento a partir de uma convocação extraordinária em janeiro", disse à Reuters o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao chegar ao Congresso nesta quarta-feira.
Renan vai conversar com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para definir se a autoconvocação começará a partir da próxima sexta-feira ou apenas em 15 de janeiro. A data deve ser anunciada ainda nesta quarta-feira.
"Eu havia sugerido que fizéssemos a convocação e ao mesmo tempo um compromisso de votar o Orçamento entre 27 e 29 de dezembro, mas a oposição não concorda", acrescentou Renan.
Aldo, por sua vez, já havia dito que considera muito arriscado marcar as votações do Orçamento sem um acordo prévio com a oposição.
Sem ter o Orçamento aprovado pelo Congresso, o governo começará o ano eleitoral de 2006 podendo gastar mensalmente apenas um doze avos da previsão de receita contida na proposta original, enviada ao Congresso, restrito a custeio, despesas comprovadamente emergenciais e projetos já em execução.
A Comissão de Orçamento já estimou um aumento de 10 bilhões de reais de receita sobre a previsão original, mas esses recursos não podem ser usados antes da aprovação do Orçamento pelo Congresso.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330366/visualizar/
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