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Impactos diretos e externos atingem o Pantanal
A Embrapa Pantanal confirma que o desmatamento tem sido um dos principais fatores para a destruição e redução da cobertura vegetal da região, no entanto, apresenta números diferentes aos apontados pela Conservation Internacional, que estima em 17% a área com vegetação original suprimida. Segundo o pesquisador Carlos Padovani, da área de impacto ambiental, em 2000 o desmatamento foi de 9% ao ano, e a estimativa é que este índice seja elevado em 30% em 2004, dados que estão em fechamento e que já apontam desmatamento de pelo menos 12%.
O pesquisador ressalta que a diferença pode estar relacionada ao uso de métodos diferentes, mas confirmou que tem havido aumento no desmatamento, principalmente, em função de pastagens e implantação de carvoarias. Padovani afirmou que nem todos os empreendimentos têm autorização do Ibama ou da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente). Como trata-se de uma área extensa, os órgãos públicos não têm condições de fiscalizar tudo, sugere. Somente o Pantanal Sul tem 91 mil km quadrados.
Os fatores de impacto ambiental são classificados em dois grupos pela Embrapa Pantanal. “Tanto de dentro para fora, como de fora para dentro”. Entre os impactos de fora, o desmatamento provoca erosão e assoreamento dos rios do Pantanal. Um exemplo clássico é o rio Taquari, com 70% de seu curso assoreado e tem levado sedimentos para o Pantanal. Outro fator é a alteração do regime hidrológico, provocada pela construção de represas e usinas hidrelétricas, que contribui para mudar o pulso de inundação. Existem ainda os poluentes de cidades, indústrias e agricultura, como agrotóxico e esgoto urbano e industrial
Segundo o pesquisador, todos os empreendimentos do Estado são localizados às margens de rios e nenhum deles tem tratamento de fluentes, ou seja, o esgoto é jogado in natura nos rios. A poluição por esgoto urbano e industrial, conforme Padovani, começa no Norte. Em Cuiabá (MT), o rio Cuiabá, que corta a cidade, não tem tratamento de esgoto e seu curso desagua no Pantanal.
Entre os fatores internos, o pesquisador aponta o desmatamento dentro do Pantanal, principalmente em função de pastagem cultivada; a construção de diques para a proteção de inundação e construção de estradas, além da presença de espécies exóticas, como o mexilhão dourado, que acabam se transformando em pragas, e também a braquiária. Outros impactos no Pantanal são as queimadas para a renovação de pastagem na planície e a pesca amadora realizada por turistas.
O pesquisador ressalta que a diferença pode estar relacionada ao uso de métodos diferentes, mas confirmou que tem havido aumento no desmatamento, principalmente, em função de pastagens e implantação de carvoarias. Padovani afirmou que nem todos os empreendimentos têm autorização do Ibama ou da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente). Como trata-se de uma área extensa, os órgãos públicos não têm condições de fiscalizar tudo, sugere. Somente o Pantanal Sul tem 91 mil km quadrados.
Os fatores de impacto ambiental são classificados em dois grupos pela Embrapa Pantanal. “Tanto de dentro para fora, como de fora para dentro”. Entre os impactos de fora, o desmatamento provoca erosão e assoreamento dos rios do Pantanal. Um exemplo clássico é o rio Taquari, com 70% de seu curso assoreado e tem levado sedimentos para o Pantanal. Outro fator é a alteração do regime hidrológico, provocada pela construção de represas e usinas hidrelétricas, que contribui para mudar o pulso de inundação. Existem ainda os poluentes de cidades, indústrias e agricultura, como agrotóxico e esgoto urbano e industrial
Segundo o pesquisador, todos os empreendimentos do Estado são localizados às margens de rios e nenhum deles tem tratamento de fluentes, ou seja, o esgoto é jogado in natura nos rios. A poluição por esgoto urbano e industrial, conforme Padovani, começa no Norte. Em Cuiabá (MT), o rio Cuiabá, que corta a cidade, não tem tratamento de esgoto e seu curso desagua no Pantanal.
Entre os fatores internos, o pesquisador aponta o desmatamento dentro do Pantanal, principalmente em função de pastagem cultivada; a construção de diques para a proteção de inundação e construção de estradas, além da presença de espécies exóticas, como o mexilhão dourado, que acabam se transformando em pragas, e também a braquiária. Outros impactos no Pantanal são as queimadas para a renovação de pastagem na planície e a pesca amadora realizada por turistas.
Fonte:
Campo Grande News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330600/visualizar/
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