Repórter News - reporternews.com.br
10 embriões podem abastecer banco nacional de tecidos
Londres - Células-tronco de apenas dez embriões seriam suficientes para compor um banco de tecidos compatíveis para o tratamento de até 80% da população da Grã-Bretanha, afirmam pesquisadores da Universidade de Cambridge.
Esta seria uma alternativa à clonagem de embriões humanos para produzir células-tronco compatíveis com pacientes.
Segundo os autores do estudo, a ser publicado na revista The Lancet, se as linhagens forem produzidas a partir de embriões cuidadosamente selecionados para gerar tipos comuns de tecidos humanos, 38% da população britânica teria neste banco tecidos totalmente compatíveis, ou seja, com riscos muito baixos de rejeição em caso de transplantes ou implantes.
Para 60% dos britânicos, o banco forneceria tecidos com características muito "favoráveis" para tratamentos, enquanto que 80% da população teria opções muito "benéficas".
Para grupos étnicos como africanos e asiáticos na Grã-Bretanha, este banco não ofereceria muitas possibilidades, segundo a projeção. Se não houver maior disponibilidade de embriões com características genéticas destes grupos, apenas 2% de pacientes asiáticos e africanos teriam tecidos plenamente adequados a seus casos.
Este é o primeiro estudo que projeta matematicamente quantas colônias ou linhagens de células-tronco seriam necessárias para atender uma determinada população. Os resultados surpreendem pela simplicidade com que os bancos de tecidos amenizariam questões éticas polêmicas, como a clonagem humana e o uso de embriões descartados em clínicas de reprodução assistida.
As células-tronco embrionárias são tidas pelos cientistas como a melhor fonte de material para substituição de células defeituosas e recomposição de tecidos degenerados.
As células-tronco podem se transformar em qualquer tipo de célula e tecido, e seu uso é pesquisado para o futuro tratamento de doenças como Alzheimer, distrofia muscular, Parkinson, diabete, entre outras.
Esta seria uma alternativa à clonagem de embriões humanos para produzir células-tronco compatíveis com pacientes.
Segundo os autores do estudo, a ser publicado na revista The Lancet, se as linhagens forem produzidas a partir de embriões cuidadosamente selecionados para gerar tipos comuns de tecidos humanos, 38% da população britânica teria neste banco tecidos totalmente compatíveis, ou seja, com riscos muito baixos de rejeição em caso de transplantes ou implantes.
Para 60% dos britânicos, o banco forneceria tecidos com características muito "favoráveis" para tratamentos, enquanto que 80% da população teria opções muito "benéficas".
Para grupos étnicos como africanos e asiáticos na Grã-Bretanha, este banco não ofereceria muitas possibilidades, segundo a projeção. Se não houver maior disponibilidade de embriões com características genéticas destes grupos, apenas 2% de pacientes asiáticos e africanos teriam tecidos plenamente adequados a seus casos.
Este é o primeiro estudo que projeta matematicamente quantas colônias ou linhagens de células-tronco seriam necessárias para atender uma determinada população. Os resultados surpreendem pela simplicidade com que os bancos de tecidos amenizariam questões éticas polêmicas, como a clonagem humana e o uso de embriões descartados em clínicas de reprodução assistida.
As células-tronco embrionárias são tidas pelos cientistas como a melhor fonte de material para substituição de células defeituosas e recomposição de tecidos degenerados.
As células-tronco podem se transformar em qualquer tipo de célula e tecido, e seu uso é pesquisado para o futuro tratamento de doenças como Alzheimer, distrofia muscular, Parkinson, diabete, entre outras.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/330885/visualizar/
Comentários