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Politica Brasil
Quinta - 08 de Dezembro de 2005 às 09:09
Por: Lígia Tiemi Saito

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Por conta da queda na previsão de receita, os 24 deputados estaduais de Mato Grosso não terão direito de indicar emendas no valor de R$ 1,5 milhão ao Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2006, como ocorreu este ano. O recurso seria aplicado em investimentos nas bases eleitorais de cada parlamentar. De acordo com o secretário de Estado de Planejamento, Yênes Magalhães, o Executivo ficou muito fragilizado com os cortes no orçamento.

Dos R$ 6,045 bilhões previstos, R$ 595 milhões estão contingenciados. "As emendas eram previstas, mas com o corte não deu. Não vamos ter R$ 1,5 milhão disponíveis". Com isso, cada parlamentar terá que tentar negociar diretamente as reivindicações junto ao 1º escalão do governado Maggi. Contudo, conforme o secretário, o projeto entregue à Assembléia já contempla algumas solicitações dos deputados junto aos secretários de Estado.

Em relação ao projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), Yênes avalia que é possível votá-lo sem dificuldades até o próximo dia 15. Até porque as quatro audiências públicas previstas pelo relator da matéria, deputado Carlão Nascimento, não serão suficientes para para detalhar completamente todos os temas do projeto. O ideal, explica o secretário, é que após a aprovação os secretários setoriais sejam convocados para amplo debate.

Yênes destaca que em janeiro e fevereiro somente serão liberados recursos para pagamento de folha e custeio de tarifas públicas, como telefone e energia elétrica. A partir de março o Estado começará a liberar mais recursos tendo como base o mês de janeiro e assim sucessivamente.




Fonte: A Gazeta

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