Repórter News - reporternews.com.br
A fábrica da Petrobrás, uma conquista
Todos nós, que vivemos e trabalhamos nos estados do Centro-Oeste brasileiro, devemos comemorar a decisão da Petrobrás que está finalizando estudos para a implantação de um grande projeto industrial em nossa região. Trata-se da nova fábrica de fertilizantes da BR que, tão logo tenha iniciado o seu processo de implantação, previsto para se concluir no prazo de cinco anos, deverá carrear investimentos da ordem de US$ 1 bilhão, gerando mais de 70 mil empregos, diretos e indiretos, contribuindo para um grande impulso econômico em toda esta região já tão produtiva, tão estratégica para o desenvolvimento do nosso País, como é a região Centro-Oeste.
Nesse instante em que alguns vivem o dia-a-dia da política apenas interessados em chafurdar na politicagem, em multiplicar os ambientes de crise, em arrastar o nosso parlamento e o nosso governo para um pretenso impasse, como se não existisse acima de nós uma nação que se movimenta e busca caminhos inovadores, é bom saber que a Petrobrás abre este tipo de perspectiva para a nossa querida região Centro Oeste.
Neste momento em que muitos se angustiam com as perspectivas do futuro, devo dizer que as perspectivas que a Petrobrás abre para o Centro Oeste e, muito particularmente para Mato Grosso, são perspectivas altamente alvissareiras. A plataforma industrial que a Petrobrás pretende implantar será o que podemos chamar de uma separadora de gás - um grande e arrojado pólo-gás químico que vai aproveitar o gás natural importado da Bolívia para a produção de uréia e amônia, componentes empregados na moderna indústria de fertilizantes e que o Brasil ainda vem tendo que importar, em expressiva escala, de outros países.
O surgimento deste projeto industrial, portanto, é daquelas notícias que entusiasmam todos nós que vivemos, trabalhamos e lutamos pelo progresso de Mato Grosso - e que estamos vendo, agora, neste período impar da administração do nosso companheiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobrás, empresa altamente comprometida com os interesses nacionais, despontar com um investimento que tem todas as possibilidades de se estabelecer no território de Mato Grosso.
Com a chegada da nova fábrica da Petrobrás há de vir, também, um novo impulso para o desenvolvimento harmônico e sustentável de todo o nosso Estado, beneficiando a nossa pecuária, a nossa produção agrícola, e se multiplicando, certamente, em melhorias de toda sorte para a vida de toda nossa população.
Se Mato Grosso é responsável hoje pela maior produção agrícola do País, e nossa lavoura assombra o mundo com a escala extraordinária de produção que aqui se tem conseguido, nada mais justo do que contar com a perspectiva de que estes investimentos da Petrobrás serão efetivamente feitos em nosso território, e possibilitarão uma performance mais notável da empresa, e também que novos horizontes se abram para os trabalhadores e as trabalhadores de nosso Estado.
A escolha de Mato Grosso não se constituirá, certamente, em escolha fortuita. Na verdade, revela-se a opção mais apropriada já que aqui podemos garantir, com fartura, acesso ao gás boliviano, e também a uma oferta adequada de água, e muito em breve, a uma ferrovia que facilitará que se transporte para outras regiões do País, e principalmente para o Triângulo Mineiro, a formidável produção de matéria prima para fertilizantes que a Petrobrás passará a desenvolver. Além do mais, é em Mato Grosso que se encontra, além das extensas lavouras de soja, milho e algodão, o maior rebanho bovino do País e um povo corajoso, capaz, sempre interessado em conquistar, pelo esforço continuado, um padrão de excelência no trabalho.
Temos por aqui ainda muitas dificuldades a superar, mas com a chegada da fábrica da Petrobrás são dificuldades que haverão de enfrentadas com maior possibilidade de superação. Uma obra como essa representará o reconhecimento por todo um dedicado esforço desbravador que sempre caracterizou o processo de ocupação e expansão dos negócios em Mato Grosso, celeiro do Brasil e do mundo.
Importante também é dizer que este é um projeto que vem também reforçar nossa parceria com a Bolívia, contribuindo para a consolidação do Mercosul. Através desta parceria, vamos investir cada vez mais na utilização do gás e na depuração de nossa matriz energética. Como presidente da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento Sustentável e Apoio às Agendas 21 Locais, no Congresso Nacional, devo lembrar que o gás natural é um combustível limpo, cuja utilização contribui para preservação do nosso meio ambiente.De acordo com o planejamento do governo federal, até 2010 o gás natural deverá participar com 13% da energia consumida no País. Não é pouco, mas é preciso lembrar que, em países como Estados Unidos, a participação do gás natural é de 26,7%. Na Argentina, esse percentual sobe para 51%.
Uma posição que defendo é que a utilização do gás natural pode não acabar com a atual dependência brasileira em relação ao petróleo, mas dará um novo rumo à economia do País, sem dúvida nenhuma. Quanto mais utilizarmos o gás natural mais estaremos reafirmando nosso compromisso com a Ecologia, com um outro mundo possível, onde as pessoas humanas possam conviver harmonicamente com a natureza, fazendo do Brasil um País Ecologicamente Correto.
Escrevo sobre tudo isto com muita satisfação porque estou convencida de que esta será uma grande conquista para Mato Grosso, para toda a região Centro-Oeste, para todo o nosso País. Nesses últimos meses, tenho atuado fortemente, junto ao comando da Petrobrás e junto à Presidência da República, para garantir que esta conquista se efetive no mais curto espaço de tempo. Este é um compromisso que tenho para com o povo de Mato Grosso, e pretendo honrá-lo.
Serys Marly é professora aposentada pela UFMT e senadora da República pelo PT de Mato Grosso
Nesse instante em que alguns vivem o dia-a-dia da política apenas interessados em chafurdar na politicagem, em multiplicar os ambientes de crise, em arrastar o nosso parlamento e o nosso governo para um pretenso impasse, como se não existisse acima de nós uma nação que se movimenta e busca caminhos inovadores, é bom saber que a Petrobrás abre este tipo de perspectiva para a nossa querida região Centro Oeste.
Neste momento em que muitos se angustiam com as perspectivas do futuro, devo dizer que as perspectivas que a Petrobrás abre para o Centro Oeste e, muito particularmente para Mato Grosso, são perspectivas altamente alvissareiras. A plataforma industrial que a Petrobrás pretende implantar será o que podemos chamar de uma separadora de gás - um grande e arrojado pólo-gás químico que vai aproveitar o gás natural importado da Bolívia para a produção de uréia e amônia, componentes empregados na moderna indústria de fertilizantes e que o Brasil ainda vem tendo que importar, em expressiva escala, de outros países.
O surgimento deste projeto industrial, portanto, é daquelas notícias que entusiasmam todos nós que vivemos, trabalhamos e lutamos pelo progresso de Mato Grosso - e que estamos vendo, agora, neste período impar da administração do nosso companheiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobrás, empresa altamente comprometida com os interesses nacionais, despontar com um investimento que tem todas as possibilidades de se estabelecer no território de Mato Grosso.
Com a chegada da nova fábrica da Petrobrás há de vir, também, um novo impulso para o desenvolvimento harmônico e sustentável de todo o nosso Estado, beneficiando a nossa pecuária, a nossa produção agrícola, e se multiplicando, certamente, em melhorias de toda sorte para a vida de toda nossa população.
Se Mato Grosso é responsável hoje pela maior produção agrícola do País, e nossa lavoura assombra o mundo com a escala extraordinária de produção que aqui se tem conseguido, nada mais justo do que contar com a perspectiva de que estes investimentos da Petrobrás serão efetivamente feitos em nosso território, e possibilitarão uma performance mais notável da empresa, e também que novos horizontes se abram para os trabalhadores e as trabalhadores de nosso Estado.
A escolha de Mato Grosso não se constituirá, certamente, em escolha fortuita. Na verdade, revela-se a opção mais apropriada já que aqui podemos garantir, com fartura, acesso ao gás boliviano, e também a uma oferta adequada de água, e muito em breve, a uma ferrovia que facilitará que se transporte para outras regiões do País, e principalmente para o Triângulo Mineiro, a formidável produção de matéria prima para fertilizantes que a Petrobrás passará a desenvolver. Além do mais, é em Mato Grosso que se encontra, além das extensas lavouras de soja, milho e algodão, o maior rebanho bovino do País e um povo corajoso, capaz, sempre interessado em conquistar, pelo esforço continuado, um padrão de excelência no trabalho.
Temos por aqui ainda muitas dificuldades a superar, mas com a chegada da fábrica da Petrobrás são dificuldades que haverão de enfrentadas com maior possibilidade de superação. Uma obra como essa representará o reconhecimento por todo um dedicado esforço desbravador que sempre caracterizou o processo de ocupação e expansão dos negócios em Mato Grosso, celeiro do Brasil e do mundo.
Importante também é dizer que este é um projeto que vem também reforçar nossa parceria com a Bolívia, contribuindo para a consolidação do Mercosul. Através desta parceria, vamos investir cada vez mais na utilização do gás e na depuração de nossa matriz energética. Como presidente da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento Sustentável e Apoio às Agendas 21 Locais, no Congresso Nacional, devo lembrar que o gás natural é um combustível limpo, cuja utilização contribui para preservação do nosso meio ambiente.De acordo com o planejamento do governo federal, até 2010 o gás natural deverá participar com 13% da energia consumida no País. Não é pouco, mas é preciso lembrar que, em países como Estados Unidos, a participação do gás natural é de 26,7%. Na Argentina, esse percentual sobe para 51%.
Uma posição que defendo é que a utilização do gás natural pode não acabar com a atual dependência brasileira em relação ao petróleo, mas dará um novo rumo à economia do País, sem dúvida nenhuma. Quanto mais utilizarmos o gás natural mais estaremos reafirmando nosso compromisso com a Ecologia, com um outro mundo possível, onde as pessoas humanas possam conviver harmonicamente com a natureza, fazendo do Brasil um País Ecologicamente Correto.
Escrevo sobre tudo isto com muita satisfação porque estou convencida de que esta será uma grande conquista para Mato Grosso, para toda a região Centro-Oeste, para todo o nosso País. Nesses últimos meses, tenho atuado fortemente, junto ao comando da Petrobrás e junto à Presidência da República, para garantir que esta conquista se efetive no mais curto espaço de tempo. Este é um compromisso que tenho para com o povo de Mato Grosso, e pretendo honrá-lo.
Serys Marly é professora aposentada pela UFMT e senadora da República pelo PT de Mato Grosso
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331064/visualizar/
Comentários