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“Como sair dessa?”
O título é uma provocação irresistível nesses tempos de franca, profunda e coletiva desilusão política. “Como sair dessa?” é a pergunta que não quer calar. Abrir-se ao questionamento demanda uma conjunção de fatores, entre estes a disposição e a coragem. Para perguntar é preciso reconhecer uma realidade e também a dúvida. Para enfrentar a crise, então reconhecida, a determinação para encontrar respostas.
O trabalho resultado da publicação, como explicam os autores - quatro profissionais de áreas distintas, dois deles, Éster Inês Scheffer e Ivete Nunes Barbosa, contadoras com atuação reconhecida na área pública, começou muito antes da decepção petista motivada pela sucessão de denúncias que envolvem o partido do governo. Mas é claro que a reflexão proposta cai com requintes supremos de objetividade na atual conjuntura.
A necessidade de encontrar uma saída está escancaradamente exposta, como nunca esteve antes, mesmo que sendo muito mais antiga. Se é o incômodo que move as pessoas, tanto melhor. A leitura é fácil, o texto objetivo e claro atinge plenamente a intenção de ser didático.
Os autores propõem o aprofundamento em uma questão que não é nova em meios como o acadêmico e outros que priorizem o pensamento, a análise e a elaboração. A eleição direta não é o suficiente para garantir a democracia. O efetivo e eficiente controle social é inadiável. Simples assim, à primeira vista.
“Como sair dessa?” analisa a estrutura social e do estado, explicando quais são e onde estão os “nós” críticos para a execução do controle da atividade pública pela sociedade. A transformação necessária vai até a revolução pessoal e individual. Este é o ponto principal, mas não o único.
Um dado – não o principal com certeza, mas sem dúvida relevante, é o fato de Scheffer ser contadora e atuar em Mato Grosso. O livro é uma contribuição política que valoriza a contabilidade e o profissional da área e ainda chama a atenção da sociedade para as tão antigas e moderníssimas “Ciências Contábeis”. Se o voto direto não garante a democracia, não há transparência administrativa possível sem a Contabilidade. Que a sociedade acorde para isso, nem que os contabilistas tenham que berrar e sapatear para consegui-lo. E que estes o façam!
O trabalho serve de grande inspiração para a análise e proposição de caminhos. Resgatar a utopia como alternativa de superação. Nessa busca, a articulação entre atores sociais que possam estar desorientados neste momento. A experiência do grupo de autores é mais um alento, apesar de estar restrita – não por vontade própria, com certeza, à atenção de um segmento social representado por entidades patronais. A idéia é mobilizar a sociedade. “Como sair dessa?” é uma pergunta a ser respondida por todos.
Regina Deliberai é jornalista, diretora da Pau e Prosa Comunicação, empresa que presta assessoria ao CRCMT.
O trabalho resultado da publicação, como explicam os autores - quatro profissionais de áreas distintas, dois deles, Éster Inês Scheffer e Ivete Nunes Barbosa, contadoras com atuação reconhecida na área pública, começou muito antes da decepção petista motivada pela sucessão de denúncias que envolvem o partido do governo. Mas é claro que a reflexão proposta cai com requintes supremos de objetividade na atual conjuntura.
A necessidade de encontrar uma saída está escancaradamente exposta, como nunca esteve antes, mesmo que sendo muito mais antiga. Se é o incômodo que move as pessoas, tanto melhor. A leitura é fácil, o texto objetivo e claro atinge plenamente a intenção de ser didático.
Os autores propõem o aprofundamento em uma questão que não é nova em meios como o acadêmico e outros que priorizem o pensamento, a análise e a elaboração. A eleição direta não é o suficiente para garantir a democracia. O efetivo e eficiente controle social é inadiável. Simples assim, à primeira vista.
“Como sair dessa?” analisa a estrutura social e do estado, explicando quais são e onde estão os “nós” críticos para a execução do controle da atividade pública pela sociedade. A transformação necessária vai até a revolução pessoal e individual. Este é o ponto principal, mas não o único.
Um dado – não o principal com certeza, mas sem dúvida relevante, é o fato de Scheffer ser contadora e atuar em Mato Grosso. O livro é uma contribuição política que valoriza a contabilidade e o profissional da área e ainda chama a atenção da sociedade para as tão antigas e moderníssimas “Ciências Contábeis”. Se o voto direto não garante a democracia, não há transparência administrativa possível sem a Contabilidade. Que a sociedade acorde para isso, nem que os contabilistas tenham que berrar e sapatear para consegui-lo. E que estes o façam!
O trabalho serve de grande inspiração para a análise e proposição de caminhos. Resgatar a utopia como alternativa de superação. Nessa busca, a articulação entre atores sociais que possam estar desorientados neste momento. A experiência do grupo de autores é mais um alento, apesar de estar restrita – não por vontade própria, com certeza, à atenção de um segmento social representado por entidades patronais. A idéia é mobilizar a sociedade. “Como sair dessa?” é uma pergunta a ser respondida por todos.
Regina Deliberai é jornalista, diretora da Pau e Prosa Comunicação, empresa que presta assessoria ao CRCMT.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331065/visualizar/
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