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Politica Brasil
Quarta - 07 de Dezembro de 2005 às 22:18

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A Assembléia Legislativa aprovou a criação de uma Comissão Especial para acompanhar in loco as denúncias do Ministério Público Federal que culminaram com a prisão temporária de empresários no município de Aripuanã, sob a alegação de genocídio, extração ilícita de madeira, abertura de estradas, desmembramento e repartição de lotes em área indígena. A Comissão deverá ser composta por cinco membros, e tem duração prevista de 180 dias.

Os procuradores Mário Lúcio de Avelar e Paulo Gomes Ferreira Filho apontam cidadãos de Aripuanã e região como suspeitos em crime de genocídio contra indígenas da comunidade do Rio Pardo, dentre outros, tendo sido decretadas 49 prisões temporárias.

Na opinião do deputado José Riva, que fez o pedido da Comissão Especial, a situação deve ser averiguada urgentemente. "Essa grave situação gerou intranqüilidade e revolta no município", disse. "A Comissão deve agir rápido até para criar um clima de garantia e de segurança para os empresários que querem investir em Mato Grosso".

Os nomes dos componentes da Comissão Especial devem ser anunciados à qualquer momento pelo presidente da assembléia, deputado Silval Barbosa (PMDB).




Fonte: RMT online

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