Alemão seqüestrado pelos EUA processará a CIA
Khaled el-Masri alega que, em 2003, foi seqüestrado na Macedônia e transferido para um campo de detenção americano no Afeganistão, para interrogatório. Sua captura e o tratamento que recebeu foram o resultado direto de uma "política ilegal" da CIA, segundo a ACLU.
O caso de Masri se soma à polêmica que atualmente ronda a agência de espionagem americana, pelas supostas prisões secretas que mantêm em alguns países europeus e os supostos vôos ilegais que realizou, na Europa, para transferir suspeitos de terrorismo.
Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel, depois de se reunir com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse que o governo americano já "reconheceu como um erro" a detenção de Al-Masri. Rice, por sua vez, recusou-se a comentar diretamente o caso, mas declarou que "quando erros são cometidos, trabalhamos duro para consertá-los".
A secretária defendeu o programa de "rendição", no qual suspeitos são capturados e retirados do país em que se encontram sem passar pelo procedimento legal de extradição. Segundo ela, as "rendições" já salvaram vidas nos EUA e na Europa.
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