Políticas sociais estão no caminho certo, diz Lula
"O que nós fizemos, com muita humildade, foi uma política econômica séria, muito responsável, mas ao mesmo tempo uma política social muito forte. As pesquisas nos deixam felizes porque mostram o seguinte: o caminho está certo. Sigam em frente. Trabalhem mais. Invistam mais que, certamente, o Brasil vai melhorar muito mais", disse Lula no programa semanal de rádio Café com o Presidente.
Miséria cai 8%
O índice de miséria no Brasil caiu 8% de 2003 para 2004, deixando o País com a menor proporção de miseráveis desde 1992. Os dados são do estudo Miséria em queda - Mensuração, Monitoramento e Metas, elaborado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2004 (Pnad), do IBGE, e divulgado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas. De acordo com o estudo, em 2004, 25,08% da população brasileira viviam abaixo da linha de pobreza, ou seja, ganhavam menos de R$ 115 por mês. Em 2003, eram 27,26% dos brasileiros.
Lula acrescentou que projetos sociais são investimentos e que o auxílio aos mais pobres favorece o crescimento econômico. "Os números demonstram o quê? Demonstram que o Brasil está ficando melhor. Certo que nós ainda estamos longe de chegar ao Brasil que todos nós sonhamos. Mas melhorou muito. O governo está, definitivamente, cuidando de fazer com que o dinheiro público seja devolvido para o povo em forma de benefício. Vale a pena a gente investir nos pobres. Ou seja, vale a pena o governo estender a mão pros mais necessitados", afirmou.
O presidente disse ainda que não se preocupa com as críticas motivadas pelas ações sociais. "Durante muitos e muitos anos, não se fez política social porque se imaginava que estava jogando dinheiro fora. Não! Esse dinheiro é sagrado. E podem criticar à vontade, que eu vou continuar fazendo. Nós apenas estamos começando a fazer o que precisava ser feito no Brasil há 50 anos. Se alguém não quis fazer, a única coisa que, humildemente, eu peço: por favor, nos permitam fazer o que o Brasil há muito tempo reclamava e reivindicava".
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