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Monopólio de vans gera suspeitas no Rio
Um consórcio entre quatro das maiores cooperativas do transporte alternativo do Rio de Janeiro está fazendo muita gente reclamar com medo do monopólio que se forma no setor. Oficialmente "divisão de serviços operacionais", a parceria já atraiu pelo menos seis cooperativas menores, das zonas norte e oeste da capital fluminense. Apenas as quatro cooperativas reúnem 2,1 mil vans e Kombis e mais 60 linhas.
A união foi batizada de G4, e é encabeçada pela Rio das Pedras, Alternativa e Coopercap e Rio da Prata. As últimas duas já tiveram membros investigados por mortes ligadas à venda de cartões de permissões da prefeitura, há dois anos.
Segundo a Federação de Cooperativas do Transporte Alternativo, o G4 é troca de serviços, e quem entra no consórcio segue com autonomia. Um dos objetivos do grupo é fortalecer cooperativas para o processo de licitação municipal, que ainda não tem data para ocorrer.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Alternativo (Sintral), Guilherme Bisserra discorda. "Estão encampando cooperativas menores, às vezes à força, para um monopólio que vai dificultar que o trabalhador se liberte do falso cooperativismo", esbraveja.
Nenhum homicídio foi atribuído ao crescimento do G4, mas a morte de Reinaldo da Costa Silva, 29 anos, semana passada mostrou que o transporte alternativo ainda pode derramar sangue. A polícia investiga ligação com a suposta máfia das vans.
Policiais que apuraram crimes ligados à vans nos últimos anos investigam informação de que pelo menos um membro do G4 estaria assumindo cooperativas em Santa Cruz e Ilha.
Nos últimos meses, as cooperativas Unidas, Coopertiba, Santa Cruz, Coopermarina, Cooperestrela e Transpilha aderiram ao G4. Juntas, elas têm mais de 330 carros, em 12 linhas.
A união foi batizada de G4, e é encabeçada pela Rio das Pedras, Alternativa e Coopercap e Rio da Prata. As últimas duas já tiveram membros investigados por mortes ligadas à venda de cartões de permissões da prefeitura, há dois anos.
Segundo a Federação de Cooperativas do Transporte Alternativo, o G4 é troca de serviços, e quem entra no consórcio segue com autonomia. Um dos objetivos do grupo é fortalecer cooperativas para o processo de licitação municipal, que ainda não tem data para ocorrer.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Alternativo (Sintral), Guilherme Bisserra discorda. "Estão encampando cooperativas menores, às vezes à força, para um monopólio que vai dificultar que o trabalhador se liberte do falso cooperativismo", esbraveja.
Nenhum homicídio foi atribuído ao crescimento do G4, mas a morte de Reinaldo da Costa Silva, 29 anos, semana passada mostrou que o transporte alternativo ainda pode derramar sangue. A polícia investiga ligação com a suposta máfia das vans.
Policiais que apuraram crimes ligados à vans nos últimos anos investigam informação de que pelo menos um membro do G4 estaria assumindo cooperativas em Santa Cruz e Ilha.
Nos últimos meses, as cooperativas Unidas, Coopertiba, Santa Cruz, Coopermarina, Cooperestrela e Transpilha aderiram ao G4. Juntas, elas têm mais de 330 carros, em 12 linhas.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331846/visualizar/
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