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Politica Brasil
Quinta - 01 de Dezembro de 2005 às 08:48

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Um dos defensores do voto corporativo é Wagner Simplício, primeiro-secretário da nova executiva do PPS. Ele destaca a resolução, para quem visa fortalecer o partido e criar condições com vistas a eleger candidatos da legenda. Não considera que a decisão represente censura, mas sim fortalecimento do processo democrático.

"Estamos criando normas internas pelo fortalecimento partidário e das candidaturas regionais e federais dentro de uma cultura que passa pela fidelidade", destaca Wagner Simplício, que presidiu o PPS (antigo PCB) entre 95 e 99.

Militante histórico, ele explica que, dependendo da gravidade, o filiado que apoiar outro candidato nas eleições de 2006 em detrimento de algum nome do PPS deve ser expulso ou receber outras sanções, que serão aplicadas dependendo do nível de gravidade.

Wagner Simplício observa que o alerta aos filiados será difundidos nos encontros que a direção estadual fará em todos os municípios a partir do próximo ano, através de uma expedição a ser batizada de "Estradeiro Socialista".

O PPS ainda não decidiu se permitirá a seus filiados apoiarem candidatos de siglas que comporão o arco de alianças. "Vamos discutir se vai ser possível votar no candidato de dentro do arco de alianças". Apesar disso, Simplício já adiantou que a tendência é de fechar acordo pelo veto, ou seja, só autorizar que os socialistas votem nos seus candidatos para deputado estadual e federal, senador e governador. Segundo ele, o maior desejo é de não se admitir apoio a nomes de outras legendas.

O PPS tem cerca de 30 mil filiados, mas somente 17 mil foram recadastrados em âmbito estadual. É a maior legenda em Mato Grosso em número de prefeituras (45). Conta ainda com 22 vice-prefeitos, um governador (Blairo Maggi), seis deputados estaduais e 280 vereadores. (RD)




Fonte: A Gazeta

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