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PIB deverá trazer mais notícias negativas para Lula, diz FT
Londres - O jornal Financial Times afirma que economistas estão esperando mais notícias negativas para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje com a divulgação dos números do PIB do terceiro trimestre, que deverá mostrar "a economia, no mínimo, se estagnando, mas provavelmente se contraindo em relação ao segundo trimestre".
O diário observa que uma contração no PIB sucederia a oito trimestres consecutivos de crescimento, e a maioria dos analistas afirma que qualquer desaquecimento será cíclico. "Mas a desaceleração - que provavelmente será maior do que a esperada - viria numa época ruim para o governo, que já está sendo alvo de um escândalo de compra de votos e financiamento ilegal de campanha", disse o FT.
"Qualquer revés intensificaria as pressões por um relaxamento da política fiscal e monetária lideradas pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci." Segundo o jornal, as políticas do ministro recebem o crédito "por terem assegurado a estabilidade econômica do Brasil nos últimos três anos, mas têm sido atacadas recentemente por ministros ansiosos em relaxaras as limitações nos gastos públicos".
O jornal observa que um estudo publicado nesta semana mostra que a proporção da população morando abaixo da linha da pobreza caiu de 27,3%, em 2003, para 25,1% em 2003. "Mesmo assim, uma contração no terceiro trimestre poderia erodir o apoio popular (do presidente) com a aproximação da campanha das eleições de outubro", disse o FT.
O diário observa que uma contração no PIB sucederia a oito trimestres consecutivos de crescimento, e a maioria dos analistas afirma que qualquer desaquecimento será cíclico. "Mas a desaceleração - que provavelmente será maior do que a esperada - viria numa época ruim para o governo, que já está sendo alvo de um escândalo de compra de votos e financiamento ilegal de campanha", disse o FT.
"Qualquer revés intensificaria as pressões por um relaxamento da política fiscal e monetária lideradas pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci." Segundo o jornal, as políticas do ministro recebem o crédito "por terem assegurado a estabilidade econômica do Brasil nos últimos três anos, mas têm sido atacadas recentemente por ministros ansiosos em relaxaras as limitações nos gastos públicos".
O jornal observa que um estudo publicado nesta semana mostra que a proporção da população morando abaixo da linha da pobreza caiu de 27,3%, em 2003, para 25,1% em 2003. "Mesmo assim, uma contração no terceiro trimestre poderia erodir o apoio popular (do presidente) com a aproximação da campanha das eleições de outubro", disse o FT.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332478/visualizar/
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