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Cultura
Quarta - 30 de Novembro de 2005 às 09:37

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Teve inicio nesta terça-feira (29), em Diamantino o Projeto Memória 2005, que expõe a obra do educador Paulo Freire. O projeto desenvolvido pelo Governo Federal, através do Governo Federal, Instituto Paulo Freire, o Programa Petrobrás Fome Zero e a Fundação Banco do Brasil.

Na abertura do evento foi assinado convênio de parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura para exposição da obra que percorre todo o Brasil e Diamantino é um dos 7 municípios Matogrossenses a terem a oportunidade de conhecer a história de um dos grandes nomes da educação Brasileira. A exposição irá terminar na sexta-feira (02), quando haverá o sorteio de Kits sobre a obra do educador.

Alunos das escolas municipais, estaduais e faculdades de Diamantino, estarão em horários programados visitando a sala onde estão expostas as obras, na sede da Secretária Municipal de Educação.

A secretária, Adélia Maria dos Santos Neves, disse que poucos municípios estão tendo esta oportunidade de conhecer a história deste grande homem, que pregava uma educação popular, sendo levada a toda a comunidade, sem discriminação de qualquer forma.

“Esperamos que seja bem aproveitada não só por alunos, mas também pelos educadores” salientou Adélia Maria.

Paulo Freire

Nasceu em Recife em 1921 e faleceu em 1997. É considerado um dos grandes pedagogos da atualidade e respeitado mundialmente.

Embora suas idéias e práticas tenham sido objeto das mais diversas críticas, é inegável a sua grande contribuição em favor da educação popular. Publicou várias obras que foram traduzidas e comentadas em vários países. Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.

Participou ativamente do MCP (Movimento de Cultura Popular) do Recife. Suas atividades são interrompidas com o golpe militar de 1964, que determinou sua prisão. Exila-se por 14 anos no Chile e posteriormente vive como cidadão do mundo. Com sua participação, o Chile, recebe uma distinção da UNESCO, por ser um dos países que mais contribuíram à época, para a superação do analfabetismo.

Em 1970, junto a outros brasileiros exilados, em Genebra, Suíça, cria o IDAC (Instituto de Ação Cultural), que assessora diversos movimentos populares, em vários locais do mundo. Retornando do exílio, Paulo Freire continua com suas atividades de escritor e debatedor, assume cargos em universidades e ocupa, ainda, o cargo de Secretario Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão da Prefeita Luisa Erundina, do PT.

Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do ato de ler.




Fonte: Da Assessoria

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