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Meio Ambiente
Segunda - 28 de Novembro de 2005 às 23:30

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Um estudo realizado na Universidade de Pavia, na Itália, aponta que o amor de paixão dura pouco mais que um ano. Os pesquisadores descobriram que uma substância cerebral chamada de neurotrofina é a responsável pelas mudanças no comportamento dos casais, segundo a BBC.

Com a realização de estudos sobre relacionamentos longos e curtos, constatou-se que os níveis da proteína, responsável pelas primeiras exaltações do sentimento, como a euforia e a dependência que surgem logo no início de uma relação, baixam depois de certo tempo. Foram analisados 58 homens e mulheres entre 18 e 31 anos, nos quais verificou-se as alterações dos níveis dessa substância cerebral.

Os cientistas observaram indivíduos que haviam recém-iniciado um namoro - nos quais os níveis da proteína estavam elevados. Um ano depois, nas 39 pessoas que ainda estavam juntas, a quantidade da substância do cérebro havia diminuído.

Para um dos autores do estudo, Pierluigi Politi, a descoberta não indica que as pessoas deixam de estar apaixonadas, mas que o sentimento se tornou um tanto "estável". "O amor romântico parece ter acabado após algum tempo", declarou afirmando que novos estudos sobre o tema ainda serão realizados.




Fonte: Terra

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