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PT, eu quero você!
Pois é, não sou filiada ao PT. Antes dele chegar ao poder até gostava da sua ação quando defendia a ética na administração pública. Mesmo assim, apesar de ler, ouvir e escrever sobre política, até as últimas eleições presidenciais não tinha um interesse assim tão grande, como tenho hoje.
Agora mudei! O PT me fez mudar! Daí surgiu essa minha preocupação com o futuro do partido e decidi ajudar. No programa gratuito me falaram que "o PT precisa de você!". É isso! Eu aceito o desafio. Eu quero ajudar o partido a voltar às suas raízes.
Olha, já fiz até minha parte. Fui ao banco e fiz um depósito para ajudar o partido. Juro! Eles pedem para cada filiado doar 1.000 reais, mas como estou dura e não sou filiada ao partido, doei R$ 1,00. Tenho até o comprovante deste depósito no meu blog. Quem duvida, o endereço do meu blog está lá embaixo. Já é alguma coisa para quem não é filiada, não acham? Acho até que muitos petistas ainda não tiveram essa iniciativa. Será que agradei e assim eles me aceitam como companheira?
Imaginem Lula falando, "a companheira Adriana “Fandoni” fez isso, aquilo", chique, né? Acho até que divertiria os debates, não ficariam só discutindo a derrubada de Bush ou a prestação de contas do partido no exercício de 2002 que, ôpa, saiu do ar. Tiraram da internet. Por que será?
Colocarei em discussão, claro se meus "companheiros" me aceitarem, a transparência das contas dos partidos. Se me derem essa oportunidade de participar das reuniões estariam seguindo as palavras de Lula, meu futuro messias, o venerável, que disse que a divergência é tão interessante que a “utiliza como política pública” (sic). Interessante é que ele gosta da dúvida, mas não decide qual linha dever ser a escolhida, o que todo administrador que se preze, deve tomar como uma boa conduta. Meu futuro querido Lulinha deixa a situação resolver por si só. E, se por acaso, ocorrer o pior e não der mais para resolver? Bem, aí fala é ... “intriga das elite” ou que é urucubaca ou mau agouro dos outros.
Mas já vou avisando, não vou ficar de bobó só olhando. Vou mudar a cara do partido. Nos debates sobre tudo, teríamos como meta encontrar uma linha a seguir e atuar assim. Seria interessante!
Outra coisa, colocaria em debate aquele dedo levantado e apontado para o eleitor que a senadora estrelar (PT/MT) utiliza em todo programa gratuito que faz na TV. Acho aquilo o máximo! Fico sempre meio que hipnotizada e penso, "vou fazer o que ela mandou, bip, vou fazer o que ela mandou". Irei propor que todo petista quando falar na TV aponte o dedo para a câmera. Odoro estar sentada em casa e vê-la apontando o dedinho pro meu nariz dizendo, "o PT precisa de você". Se fico assim, imaginem os trabalhadores que chegam cansados em casa, depois de ficar o dia inteiro com o patrão apontando "faça isso ... faça aquilo". Eu, mesmo não tendo patrão, adorei!, até já sonhei com isso. Sério! Nele eu estava no senado, toda vestida de vermelho. Todos ao meu redor discutiam sobre a CPI da Terra e eu, completamente fora de órbita, discursava sobre os preconceitos sofridos por ser mulher. É sério, gente!, esse dedinho na cara da gente impressiona!
Fiquei tão atônita que me coloquei a matutar onde que eu já tinha visto isso. Outro dia lembrei o porquê. Essa idéia de apontar o dedo é a mesma do "Tio Sam", aquela ilustração que o governo americano usou pra convocar seus homens para lutar na primeira e segunda guerra mundial. Nesta ilustração "Uncle Sam" aponta o dedo e diz "I want you for us Army" (quero você para nosso exército), bem parecido com "o PT precisa de você!", não acham? É de um convencimento tal que eu saí pensando que se o PT precisa de mim eu quero ir pro PT. Mas, um conselho de futura companheira: “num fica bunito prá tcha cara ficar cupiano uns militar americano, viu?”
Adriana Vandoni Curvo é economista, analista política, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas / RJ. Articulista do Jornal A Gazeta Cuiabá / MT. Blog: http://argumento.bigblogger.com.br
Agora mudei! O PT me fez mudar! Daí surgiu essa minha preocupação com o futuro do partido e decidi ajudar. No programa gratuito me falaram que "o PT precisa de você!". É isso! Eu aceito o desafio. Eu quero ajudar o partido a voltar às suas raízes.
Olha, já fiz até minha parte. Fui ao banco e fiz um depósito para ajudar o partido. Juro! Eles pedem para cada filiado doar 1.000 reais, mas como estou dura e não sou filiada ao partido, doei R$ 1,00. Tenho até o comprovante deste depósito no meu blog. Quem duvida, o endereço do meu blog está lá embaixo. Já é alguma coisa para quem não é filiada, não acham? Acho até que muitos petistas ainda não tiveram essa iniciativa. Será que agradei e assim eles me aceitam como companheira?
Imaginem Lula falando, "a companheira Adriana “Fandoni” fez isso, aquilo", chique, né? Acho até que divertiria os debates, não ficariam só discutindo a derrubada de Bush ou a prestação de contas do partido no exercício de 2002 que, ôpa, saiu do ar. Tiraram da internet. Por que será?
Colocarei em discussão, claro se meus "companheiros" me aceitarem, a transparência das contas dos partidos. Se me derem essa oportunidade de participar das reuniões estariam seguindo as palavras de Lula, meu futuro messias, o venerável, que disse que a divergência é tão interessante que a “utiliza como política pública” (sic). Interessante é que ele gosta da dúvida, mas não decide qual linha dever ser a escolhida, o que todo administrador que se preze, deve tomar como uma boa conduta. Meu futuro querido Lulinha deixa a situação resolver por si só. E, se por acaso, ocorrer o pior e não der mais para resolver? Bem, aí fala é ... “intriga das elite” ou que é urucubaca ou mau agouro dos outros.
Mas já vou avisando, não vou ficar de bobó só olhando. Vou mudar a cara do partido. Nos debates sobre tudo, teríamos como meta encontrar uma linha a seguir e atuar assim. Seria interessante!
Outra coisa, colocaria em debate aquele dedo levantado e apontado para o eleitor que a senadora estrelar (PT/MT) utiliza em todo programa gratuito que faz na TV. Acho aquilo o máximo! Fico sempre meio que hipnotizada e penso, "vou fazer o que ela mandou, bip, vou fazer o que ela mandou". Irei propor que todo petista quando falar na TV aponte o dedo para a câmera. Odoro estar sentada em casa e vê-la apontando o dedinho pro meu nariz dizendo, "o PT precisa de você". Se fico assim, imaginem os trabalhadores que chegam cansados em casa, depois de ficar o dia inteiro com o patrão apontando "faça isso ... faça aquilo". Eu, mesmo não tendo patrão, adorei!, até já sonhei com isso. Sério! Nele eu estava no senado, toda vestida de vermelho. Todos ao meu redor discutiam sobre a CPI da Terra e eu, completamente fora de órbita, discursava sobre os preconceitos sofridos por ser mulher. É sério, gente!, esse dedinho na cara da gente impressiona!
Fiquei tão atônita que me coloquei a matutar onde que eu já tinha visto isso. Outro dia lembrei o porquê. Essa idéia de apontar o dedo é a mesma do "Tio Sam", aquela ilustração que o governo americano usou pra convocar seus homens para lutar na primeira e segunda guerra mundial. Nesta ilustração "Uncle Sam" aponta o dedo e diz "I want you for us Army" (quero você para nosso exército), bem parecido com "o PT precisa de você!", não acham? É de um convencimento tal que eu saí pensando que se o PT precisa de mim eu quero ir pro PT. Mas, um conselho de futura companheira: “num fica bunito prá tcha cara ficar cupiano uns militar americano, viu?”
Adriana Vandoni Curvo é economista, analista política, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas / RJ. Articulista do Jornal A Gazeta Cuiabá / MT. Blog: http://argumento.bigblogger.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332974/visualizar/
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