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Politica Brasil
Domingo - 27 de Novembro de 2005 às 13:13

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O Partido dos Trabalhadores (PT) estuda uma possível articulação para elaborar um novo programa econômico visando a campanha de releição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Só que dessa vez bem diferente do modelo aplicado a partir de 2003 pelo ministro Antonio Palocci, informa a edição deste domingo do jornal Folha de S.Paulo. De olho nas eleições, a idéia seria tachar de "transição" a atual política econômica.

Para enfrentar as críticas de seu próprio partido, o ministro da Fazenda quer barrar a indicação do ex-ministro Tarso Genro para coordenar o programa de governo da possível candidatura de Lula. Tarso tem o aval da cúpula petista e já sinaliza disposição de "pregar outra política econômica", diz a Folha.

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Glauco Arbix, seria o nome pretendido por Palocci para a coordenação do programa de governo.

No entanto, o ex-presidente interino do PT, já articula um discurso para viabilizar um eventual modelo econômico diferentes do atual. O primeiro passo seria caracterizar a política econômica de Palocci como uma "transição" necessária para superar a "herança maldita" do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

O presidente da legenda petista, Ricardo Berzoini, engrossa o coro para reformular o discurso eleitoral de Lula a partir do plano econômico. Apesar de o petista não se manisfestar sobre os "embates no PT por espaços em sua futura campanha à reeleição", segundo a Folha, Tarso tem obtido a simpatia de Berzoini e de ministros petistas, como Dilma Rousseff (Casa Civil) e Luiz Marinho (Trabalho).

O ministro do Trabalho, diz o jornal, é cotado para um cargo de coordenação na campanha. Já o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais) tem a preferência de Lula para coordenador-geral de campanha, papel que foi do ex-ministro José Dirceu em 2002.

Lula já teria sido consultado por Berzoini, que manifestou a intenção de discutir alianças eleitorais nos Estados, bem como a forma de arrecadação de recursos de campanha, além da escolha criteriosa de novo marqueteiro, conclui a reportagem.




Fonte: Terra

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