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Cultura
Domingo - 27 de Novembro de 2005 às 09:12

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Pássaros, borboletas, flores, ícones e signos populares mato-grossense são os elementos que o artista plástico Júlio César utiliza na concepção das suas obras, que estarão expostas a partir de hoje até o dia 3 de dezembro, no Goiabeiras Shopping. Júlio César por meio de dez telas conta histórias com tintas e pincéis transferindo personagens da flora e fauna do Estado em um espaço quadrado que é geometricamente trabalhado, com a superfície minuciosamente ocupada por figuras simetricamente ordenadas.

Ao olhar com atenção para alguma pintura do artista se percebe um efeito em três dimensões. Um exemplo é a obra denominada de Revoada, na qual tons de azul, um fundo inspirado na própria forma da tela, a partir da repetição de formas gera ritmo e movimento.

De acordo com o artista plástico, a técnica utilizada nas suas obras é pontilhismo quase primitivo, estilo que ele adotou há 20 anos. Antes, ainda segundo ele, os trabalhos eram mais bruto, que foi se aperfeiçoando ao longo do tempo.

No "Natal Goiabeiras tem o espírito do Brasil, tem a nossa cara" Júlio Cesar é um dos destaques, além de outros artistas como Adir Sodré, Clovis Irigaray e João Sebastião. Eles criaram, cada um, duas obras de arte exclusivas para o Goiabeiras, sendo então oito modelos diferentes que retratam um Natal bem brasileiro e com a proposta de preservação da natureza. As telas serão foram reproduzidas em gravuras colecionáveis (tamanho 30cm x 20cm), com uma tiragem de 30 mil exemplares.

As gravuras colecionáveis podem ser adquiridas pelos clientes, através da troca por cupons ficais das lojas do shopping no valor de R$ 150,00 acumulados. No fim da campanha, as oito obras dos artistas serão leiloadas e o valor arrecadado terá como destino uma instituição beneficente.

História - A trajetória profissional de Júlio César é parecida com a de outros artistas mato-grossense revelados do trabalho realizado por Aline Figueredo, Huberto Espíndola e Dalva de Barros, na década de 80, quando a Universidade Federal de Mato Grosso era a principal responsável pela animação cultural no estado, que tinha um papel importante em identificar talentos artísticos em pessoas de comunidade menos favorecidas.

Júlio Cesar faz parte da terceira de artistas revelados pelos trabalhos que era desenvolvido no Ateliê Livre, situado no Museu de Arte e Cultura Popular (MACP), na UFMT. Ele com apenas dez anos, que morava no Pedregal, começou a freqüentar o Ateliê levado pelas mãos do colega Sebastião Silva. Hoje o seu nome é conhecido, já fez várias exposições coletivas e individuais, que despertou o interesse de admiradores da boa arte do Brasil. Seu nome consta no livro "Meu Brasil de A a Z, no qual estão reunidos trabalhos dos melhores artista do país.

Curriculo - Júlio César participou de uma série de salões e exposições ao longo da carreira, como:

I Salão Mato-Grossense de Artes Plásticas (Prêmio Aquisição - 1989)

IX Salão Jovem Arte Mato-Grossense (Categoria de Referência - 1985)

XV Salão Jovem Arte Mato-Grossense (1996)

XII Salão Jovem Arte Mato-Grossense (1992)

XI Salão Jovem Arte Mato-Grossense (1990)

Centro de Arte Primitiva (Referência Certificado - 1992)

Instituto Cuiabano de Educação (Referência Certificado - 1992)

Mostra de Pintura e Arte da Terra (1988)

VII Leilão de Arte de Mato Grosso Clube Monte Líbano (1992)



Exposição Santos e Presépios (2004)

MOBILIZAR Museu do Rio (2002)

Arte Pública Pintura em Rua em Cuiabá (2004)

II Arte da Terra (1990)

Festival de Cultura de Barra do Garças (2004)

Revisitando o Ateliê (1999)

Arte de Criança (1989)

Mostra Acqua Aquática (1988)

I Encontro de Artísticas Visuais do Centro Oeste (1988)

Tradição e Arte Cuiabana (2002)

Arte Aqui é Mato (1990)

Primitivo e Ingênuos (1993).





Fonte: Da Assessoria

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