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Virgílio alerta para criação da aliança da impunidade
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), alertou que se José Dirceu (PT-SP) não for julgado e cassado pela Câmara dos Deputados, todos os demais parlamentares supostamente envolvidos no escândalo do mensalão também poderão ser absolvidos, o que considera grave para a democracia brasileira.
"Está aberto um perigoso caminho que poderá desembocar em uma aliança da impunidade. Por isso, é necessário que seja iniciado um processo legítimo de pressão por parte de todos, incluindo os segmentos de opinião da sociedade, para que José Dirceu e os parlamentares envolvidos em ilicitudes tenham um julgamento implacável", defendeu Arthur Virgílio, segundo informações da Agência Senado.
No entender do senador, a decisão sobre o caso do deputado José Dirceu passou a ser uma questão de ética para os políticos sérios do País e para as instituições, já que a população não irá aceitar transformar os escândalos patrocinados pelo PT e partidos aliados em uma "grande pizza". "O que é necessário fazer é dar uma satisfação à nação", salientou Arthur Virgílio.
Para o parlamentar, as oposições já iniciaram o protesto com o anúncio da obstrução à proposta orçamentária para 2006. A seu ver, a decisão do PSDB, acompanhada por outros partidos, é legítima e tem por objetivo acelerar o julgamento de Dirceu que, observou, já está sendo encarado pelo próprio governo como uma espécie de "trambolho" e uma "figura incômoda" do PT dentro do Congresso Nacional.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), em aparte, estranhou a demora do julgamento de José Dirceu e disse que, se ele não for cassado, "será necessário trazer de volta ao Legislativo os ex-deputados Severino Cavalcanti e Roberto Jefferson".
Já o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), afirmou hoje que, ao tentar condicionar a votação do Orçamento da União à conclusão do processo a que responde o deputado José Dirceu (PT-SP), a oposição está "tentando interferir numa decisão sobre direitos e garantias individuais". Ele disse esperar que a oposição reveja sua posição, "que não contribui em nada para o Estado de Direito".
"Não podemos discutir sobre quem está recorrendo, pois todos têm o direito de recorrer. A própria oposição recorreu ao Supremo Tribunal Federal para que fosse instalada a CPI dos Bingos. A oposição não pode tentar constranger o STF, o poder a quem cabe interpretar a Constituição e as leis. É incoerente agir agora dessa forma", afirmou.
"Está aberto um perigoso caminho que poderá desembocar em uma aliança da impunidade. Por isso, é necessário que seja iniciado um processo legítimo de pressão por parte de todos, incluindo os segmentos de opinião da sociedade, para que José Dirceu e os parlamentares envolvidos em ilicitudes tenham um julgamento implacável", defendeu Arthur Virgílio, segundo informações da Agência Senado.
No entender do senador, a decisão sobre o caso do deputado José Dirceu passou a ser uma questão de ética para os políticos sérios do País e para as instituições, já que a população não irá aceitar transformar os escândalos patrocinados pelo PT e partidos aliados em uma "grande pizza". "O que é necessário fazer é dar uma satisfação à nação", salientou Arthur Virgílio.
Para o parlamentar, as oposições já iniciaram o protesto com o anúncio da obstrução à proposta orçamentária para 2006. A seu ver, a decisão do PSDB, acompanhada por outros partidos, é legítima e tem por objetivo acelerar o julgamento de Dirceu que, observou, já está sendo encarado pelo próprio governo como uma espécie de "trambolho" e uma "figura incômoda" do PT dentro do Congresso Nacional.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), em aparte, estranhou a demora do julgamento de José Dirceu e disse que, se ele não for cassado, "será necessário trazer de volta ao Legislativo os ex-deputados Severino Cavalcanti e Roberto Jefferson".
Já o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), afirmou hoje que, ao tentar condicionar a votação do Orçamento da União à conclusão do processo a que responde o deputado José Dirceu (PT-SP), a oposição está "tentando interferir numa decisão sobre direitos e garantias individuais". Ele disse esperar que a oposição reveja sua posição, "que não contribui em nada para o Estado de Direito".
"Não podemos discutir sobre quem está recorrendo, pois todos têm o direito de recorrer. A própria oposição recorreu ao Supremo Tribunal Federal para que fosse instalada a CPI dos Bingos. A oposição não pode tentar constranger o STF, o poder a quem cabe interpretar a Constituição e as leis. É incoerente agir agora dessa forma", afirmou.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333364/visualizar/
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