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Em 650 mil anos, nunca houve tanto CO2 na atmosfera
São Paulo - Hoje existe mais gás carbônico na atmosfera do que em qualquer momento nos últimos 650 mil anos. A conclusão foi tirada após pesquisadores europeus analisarem uma coluna de gelo de mais de 2 mil metros, tirada da Antártida, onde ficaram presas amostras microscópicas do ar ao longo da história.
O nível atual do CO2 é de 380 partes por milhão, índice 27% mais alto que o outro pico do período, que aconteceu dezenas de milhares de anos atrás. A taxa elevada provoca o efeito estufa, processo físico que prende o calor na Terra, impedindo sua fuga para o espaço e elevando a temperatura média do planeta. A quantidade de metano, outro gás envolvido no problema, é 130% mais alta.
Os dados são publicados na revista científica Science e precede as discussões que serão realizadas na próxima semana no Canadá, durante a 11.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática. Será a primeira reunião ambiental de peso após a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, que prevê a redução da emissão dos gases que causam o efeito estufa.
Agora os pesquisadores têm um longo período para o estudo climático, com o registro de oito ciclos glaciares. Será possível determinar com mais segurança como o homem influencia o clima.
"Ficamos mais cientes sobre a flutuação natural (destes gases)", explica Thomas Stocker, da Universidade de Berna, na Suíça, principal autor da pesquisa.
Os dados devem ser usados para refutar a opinião dos "céticos ambientais", representados pela Casa Branca. Segundo eles, o aquecimento que a Terra passa hoje é uma conseqüência de um processo natural não provocado por carros, indústria ou usinas de queima de carvão.
A descoberta também fornece evidências para outra teoria refutada pelos céticos. Segundo o cientista William Ruddiman, da Universidade de Virgínia (EUA), as atividades humanas nos últimos 5 mil anos atrasaram o início da próxima era glacial.
As eras glaciais são períodos que ocorreram periódica e naturalmente na história do planeta: cai a concentração de gases do efeito estufa e uma boa parte da superfície terrestre é coberta por gelo. A última terminou há 10 mil anos. Ninguém sabe quais serão as conseqüências de seu atraso para a Terra.
O nível atual do CO2 é de 380 partes por milhão, índice 27% mais alto que o outro pico do período, que aconteceu dezenas de milhares de anos atrás. A taxa elevada provoca o efeito estufa, processo físico que prende o calor na Terra, impedindo sua fuga para o espaço e elevando a temperatura média do planeta. A quantidade de metano, outro gás envolvido no problema, é 130% mais alta.
Os dados são publicados na revista científica Science e precede as discussões que serão realizadas na próxima semana no Canadá, durante a 11.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática. Será a primeira reunião ambiental de peso após a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, que prevê a redução da emissão dos gases que causam o efeito estufa.
Agora os pesquisadores têm um longo período para o estudo climático, com o registro de oito ciclos glaciares. Será possível determinar com mais segurança como o homem influencia o clima.
"Ficamos mais cientes sobre a flutuação natural (destes gases)", explica Thomas Stocker, da Universidade de Berna, na Suíça, principal autor da pesquisa.
Os dados devem ser usados para refutar a opinião dos "céticos ambientais", representados pela Casa Branca. Segundo eles, o aquecimento que a Terra passa hoje é uma conseqüência de um processo natural não provocado por carros, indústria ou usinas de queima de carvão.
A descoberta também fornece evidências para outra teoria refutada pelos céticos. Segundo o cientista William Ruddiman, da Universidade de Virgínia (EUA), as atividades humanas nos últimos 5 mil anos atrasaram o início da próxima era glacial.
As eras glaciais são períodos que ocorreram periódica e naturalmente na história do planeta: cai a concentração de gases do efeito estufa e uma boa parte da superfície terrestre é coberta por gelo. A última terminou há 10 mil anos. Ninguém sabe quais serão as conseqüências de seu atraso para a Terra.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333486/visualizar/
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