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Para Ricarte, Infraero não se interessa em concluir a obra
Durante audiência no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, na quarta-feira, agendada pelo deputado federal Ricarte de Freitas (PTB/MT), técnicos da Infraero não mostraram interesse em solucionar o problema da paralisação das obras do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. O objetivo da audiência era buscar um apoio prévio para o aditamento das obras. Entretanto, os técnicos da Infraero e auditores do TCU se apresentaram contrários a esta proposta. Para eles, o melhor seria esperar vencer o contrato com a atual construtora e posteriormente abrir licitação emergencial para solucionar a questão da segurança do aeroporto.
De acordo com Ricarte, essa solução é a pior possível para o Estado, uma vez que atrasaria em pelo menos mais um ano a conclusão das obras, além de aumentar os custos. Na avaliação do petebista, uma nova licitação não vai sair por menos de R$ 70 milhões, quase o dobro do que realmente precisa para concluir todo o serviço (R$ 32 milhões). "Da forma como está hoje, o aeroporto representa risco à sociedade. Ele foi criado sob o aspecto da segurança, mas não está cumprindo esse papel por conta da precariedade das instalações e a morosidade da Infraero em resolver a situação", esclareceu.
O ministro do TCU, Lincoln Magalhães, que também participou da audiência, ficou sensibilizado com o problema e até se propôs a fazer um pronunciamento sobre o assunto. Todavia, por não existir um processo relacionado a essa obra no TCU, impossibilita-o de tomar qualquer providência. "Não posso me manifestar sobre algo que não existe oficialmente aqui no TCU", argumentou.
Durante visita a Cuiabá no dia 23 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu a liberação de mais recursos e a conclusão ainda este ano.
De acordo com Ricarte, essa solução é a pior possível para o Estado, uma vez que atrasaria em pelo menos mais um ano a conclusão das obras, além de aumentar os custos. Na avaliação do petebista, uma nova licitação não vai sair por menos de R$ 70 milhões, quase o dobro do que realmente precisa para concluir todo o serviço (R$ 32 milhões). "Da forma como está hoje, o aeroporto representa risco à sociedade. Ele foi criado sob o aspecto da segurança, mas não está cumprindo esse papel por conta da precariedade das instalações e a morosidade da Infraero em resolver a situação", esclareceu.
O ministro do TCU, Lincoln Magalhães, que também participou da audiência, ficou sensibilizado com o problema e até se propôs a fazer um pronunciamento sobre o assunto. Todavia, por não existir um processo relacionado a essa obra no TCU, impossibilita-o de tomar qualquer providência. "Não posso me manifestar sobre algo que não existe oficialmente aqui no TCU", argumentou.
Durante visita a Cuiabá no dia 23 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu a liberação de mais recursos e a conclusão ainda este ano.
Fonte:
Da Assessoria
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