Mendes foi cotado para substituir Furlan

Até o final deste ano, está confirmada apenas a saída do secretário de Indústria, Comércio e Mineração, Alexandre Furlan, e do presidente do Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat), Jair Mariano, do primeiro escalão do governo estadual. O governador Blairo Maggi afirmou que ainda não tem substitutos para o cargo, mas ressaltou que o nome do empresário Mauro Mendes é uma boa opção para a pasta comandada por Furlan.

“Não houve nenhuma conversa, mas o Mauro Mendes é um bom nome. Não houve conversa nem sondagem, mas é um bom nome. Tem condições? Tem. Mas não conversei com ele e não sei nem da disponibilidade dele”, ressaltou o governador.

Furlan, que chegou a ameaçar uma eventual candidatura a deputado federal para a representação do setor produtivo, desistiu da disputa por causa da eleição da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da qual é tesoureiro e vai retomar a presidência da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt).

“Vou ter que me dedicar mais ainda à CNI e não posso fazê-lo estando no governo do Estado”, disse Furlan, que já anunciou ao governador Blairo Maggi que deixa seu staff até o dia 15 de janeiro.

“Acredito que não acontecerão grandes mudanças no meu staff, isso é bom, porque demonstra que as pessoas e seus auxiliares mais diretos não almejam tanto uma função política eleitoral”, disse o governador. Ele espera ainda a posição do secretário de Estado de Esportes, Baiano Filho, e do presidente da MT Saúde, Yuri Bastos Jorge. “Eles ainda não se decidiram se são ou não candidatos. Se não forem, devem continuar, senão terão que sair”, explicou o governador.

Para Blairo Maggi, no último ano de administração, certos cuidados terão que ser tomados até mesmo por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para o fechamento da administração dentro da normalidade. O governador aponta que o seu primeiro mandato será concluído sem maiores atropelos.

Ele admitiu ainda que mudanças no staff governamental representam a continuidade, ou seja, “vou optar por pessoas que já se encontrem atuando na área e dentro do Estado”, explica, ressaltando que a opção será por “prata da casa” e não por novos nomes.