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Justiça quebra os sigilos do candidato Cesar e Piovezan
A Justiça Eleitoral já teria decretado a quebra do sigilo bancário do candidato derrotado a prefeito de Cuiabá, Alexandre Cesar (PT), e do empresário Rodrigo Piovezan, sócio-proprietário da Beta Vídeo. Fontes revelam que o pedido partiu do delegado da Polícia Federal Renato Sayão, presidente do inquérito que apura indícios de operação caixa 2 na campanha petista do ano passado.
O inquérito foi instaurado por solicitado do Ministério Público, após A Gazeta publicar, com bases em documentos, uma série de reportagens que revelam dados não contabilizados na campanha petista. A contabilidade paralela da campanha, com base em depoimentos dos credores, se aproxima de R$ 5 milhões - leia mais sobre o assunto no quadro abaixo.
Além de deferir o pedido de dilação de prazo por mais 90 dias para permitir que a PF conclua as investigações, o juiz Paulo Sérgio Carreira de Souza, titular da 1ª Zona Eleitoral, teria acatado também a solicitação de quebra do sigilo bancário do candidato e de Piovezan, que foi responsável pela produção do programa eleitoral do petista no rádio e na TV. Há suspeita de lavagem de dinheiro na campanha.
Em depoimento à PF no último dia 1º de novembro, Piovezan confirmou ser credor da campanha de Alexandre, que não honrou contrato de prestação de serviços que previa R$ 850 mil em quatro parcelas. O empresário contou que foi faturada apenas a nota fiscal 0015, referente à primeira parcela, no valor de R$ 217 mil. Emitida a fatura, Piovezan recebeu um cheque com esse valor da conta do candidato Alexandre no Banco do Brasil. No mesmo dia, depositou o cheque em sua própria conta corrente. O que chamou atenção é que, no mesmo dia, Piovezan efetuou transferência no mesmo valor, em dinheiro, para a conta da campanha de Alexandre, ex-presidente regional do PT. Essa transação revela indícios de lavagem de dinheiro - confira na reprodução à esquerda.
O empresário alega que fez o depósito a título de empréstimo. Já a campanha de Alexandre apresentou o valor como doação na prestação de conta oficial.
O inquérito foi instaurado por solicitado do Ministério Público, após A Gazeta publicar, com bases em documentos, uma série de reportagens que revelam dados não contabilizados na campanha petista. A contabilidade paralela da campanha, com base em depoimentos dos credores, se aproxima de R$ 5 milhões - leia mais sobre o assunto no quadro abaixo.
Além de deferir o pedido de dilação de prazo por mais 90 dias para permitir que a PF conclua as investigações, o juiz Paulo Sérgio Carreira de Souza, titular da 1ª Zona Eleitoral, teria acatado também a solicitação de quebra do sigilo bancário do candidato e de Piovezan, que foi responsável pela produção do programa eleitoral do petista no rádio e na TV. Há suspeita de lavagem de dinheiro na campanha.
Em depoimento à PF no último dia 1º de novembro, Piovezan confirmou ser credor da campanha de Alexandre, que não honrou contrato de prestação de serviços que previa R$ 850 mil em quatro parcelas. O empresário contou que foi faturada apenas a nota fiscal 0015, referente à primeira parcela, no valor de R$ 217 mil. Emitida a fatura, Piovezan recebeu um cheque com esse valor da conta do candidato Alexandre no Banco do Brasil. No mesmo dia, depositou o cheque em sua própria conta corrente. O que chamou atenção é que, no mesmo dia, Piovezan efetuou transferência no mesmo valor, em dinheiro, para a conta da campanha de Alexandre, ex-presidente regional do PT. Essa transação revela indícios de lavagem de dinheiro - confira na reprodução à esquerda.
O empresário alega que fez o depósito a título de empréstimo. Já a campanha de Alexandre apresentou o valor como doação na prestação de conta oficial.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333588/visualizar/
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