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Pioneiro da clonagem admite ato antiético
O professor sul-coreano Hwang Woo-suk, pioneiro da clonagem e visto como herói em seu país, renunciou a todos os seus cargos oficiais e pediu desculpas publicamente por ter usado óvulos humanos de dois membros de sua equipe em suas pesquisas.
Hwang Woo-suk era presidente de uma organização mundial para o estudo das células-tronco, aberta este mês, em Seul.
A comunidade médica internacional já havia alertado contra o uso de óvulos de pesquisadoras, que poderiam estar vulneráveis à pressão.
Mas o Ministério da Saúde da Coréia do Sul afirma que o professor não é culpado de nenhum crime moral ou legal, já que os óvulos foram doados voluntariamente, sem o conhecimento de Hwang Woo-suk, e antes de a Coréia do Sul introduzir a lei de bioética em janeiro passado.
Pagamentos
Outras mulheres que doaram seus óvulos receberam pagamento para cobrir despesas, sem o conhecimento do professor.
De acordo com a nova lei, os pagamentos são proibidos e os cientistas não podem usar óvulos doados por membros de sua equipe para as pesquisas.
O professor Hwang conquistou fama ao clonar os primeiros embriões humanos do mundo e extrair células-tronco deles para pesquisas
Ele e sua equipe foram os primeiros a clonar um cão, o que foi classificado pela revista americana Time como a "invenção" mais impressionante do ano.
O escândalo veio à tona quando Gerald Schatten, que trabalhava com o professor Hwang, suspendeu sua cooperação afirmando estar preocupado com o modo como o grupo procurava óvulos humanos.
Quando a revista médica Nature pressionou Hwang sobre a origem dos óvulos, ele negou que tivessem sido doados por suas próprias pesquisadoras.
Mas em uma entrevista coletiva, nesta quinta-feira, ele admitiu não ter contado a verdade.
Hwang Woo-suk era presidente de uma organização mundial para o estudo das células-tronco, aberta este mês, em Seul.
A comunidade médica internacional já havia alertado contra o uso de óvulos de pesquisadoras, que poderiam estar vulneráveis à pressão.
Mas o Ministério da Saúde da Coréia do Sul afirma que o professor não é culpado de nenhum crime moral ou legal, já que os óvulos foram doados voluntariamente, sem o conhecimento de Hwang Woo-suk, e antes de a Coréia do Sul introduzir a lei de bioética em janeiro passado.
Pagamentos
Outras mulheres que doaram seus óvulos receberam pagamento para cobrir despesas, sem o conhecimento do professor.
De acordo com a nova lei, os pagamentos são proibidos e os cientistas não podem usar óvulos doados por membros de sua equipe para as pesquisas.
O professor Hwang conquistou fama ao clonar os primeiros embriões humanos do mundo e extrair células-tronco deles para pesquisas
Ele e sua equipe foram os primeiros a clonar um cão, o que foi classificado pela revista americana Time como a "invenção" mais impressionante do ano.
O escândalo veio à tona quando Gerald Schatten, que trabalhava com o professor Hwang, suspendeu sua cooperação afirmando estar preocupado com o modo como o grupo procurava óvulos humanos.
Quando a revista médica Nature pressionou Hwang sobre a origem dos óvulos, ele negou que tivessem sido doados por suas próprias pesquisadoras.
Mas em uma entrevista coletiva, nesta quinta-feira, ele admitiu não ter contado a verdade.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333732/visualizar/
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