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Politica Brasil
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 16:44

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O publicitário Eduardo Groisman, da agência D+ Brasil, informou que a movimentação financeira entre a sua empresa e a agência DNA, de Marcos Valério Fernandes de Souza, se deve à participação conjunta das duas companhias na conta publicitária do Banco do Brasil (BB). Groisman disse que a DNA era depositária dos recursos que vinham da conta de publicidade da Visanet, empresa com mais de 30% das ações controladas pelo banco.

Ele afirmou que a D+ era orientada pelo BB a expedir notas em nome da Visanet e a receber os recursos diretamente da DNA, segundo a Agência Câmara. Groisman disse que desconhece o motivo dessa orientação e não sabe como a operação era descrita nas contas do BB e da DNA. Segundo o publicitário, em média 90% do valor repassado pela DNA foi pago a fornecedores e estão registrados na contabilidade da D+.

O sub-relator de Contratos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), ressaltou que o motivo do depoimento de Groisman é a constatação de valores pagos e recebidos entre a D+ e a DNA, totalizando cerca de R$ 7 milhões.

Groisman declarou que estava estipulado no contrato que a D+, a DNA e uma terceira agência deveriam gerenciar em conjunto um núcleo de mídia para atender o banco. Ele disse que, mensalmente, era feito um rateio das despesas entre as três agências e, como a DNA era a responsável pela parte administrativa do núcleo, há pagamentos entre ela e as demais ao longo de todo o contrato, que vigorou entre 2003 e 2005. Essas transferência somam entre R$ 53 mil e R$ 58 mil. Atualmente, segundo Groisman, as contas da Visanet são pagas diretamente pela Visanet, cujo nome oficial é Companhia Brasileira de Meios de Pagamento.





Fonte: Agência Brasil

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